Para auxiliar nesse combate à homofobia, cuja criminalização já foi pedida pela presidente Dilma Rousseff por meio das redes sociais, o aplicativo GPSGAY oferece espaço para que os usuários façam postagens públicas caso sofram atos homofóbicos.

Além disso, o app, que forma um mapa colaborativo de locais gays e gay friendly, mostra as ONGs e entidades de defesa dos direitos humanos mais próximas de onde a pessoa está, para que possa procurar ajuda em casos de discriminação.

Para a fundadora do aplicativo, a designer gráfico Magdalena Rodriguez, ter a possibilidade de mostrar às outras pessoas onde há casos de homofobia é uma forma de evitá-la e combate-la. No aplicativo também são publicados de forma permanente artigos que tem a ver com os direitos dos homossexuais e também divulgação de campanhas contra a homofobia, explica ela. Caso ocorra um caso de preconceito em um dos locais cadastrados no aplicativo, os usuários podem fazer as queixas diretamente na página do estabelecimento e alterar sua avaliação do local, compartilhando o caso com a comunidade.

Para o futuro, a ideia é incorporar um espaço específico no aplicativo para cadastrar escritórios de advocacia que o oferecem defesa e aconselhamento em casos de discriminação para a comunidade LGBT.

Bruno Jean, cadastrado no aplicativo, considera o aplicativo completo e reservado para a comunidade LGBT. Se quando mudei de cidade, há um ano, já existisse o aplicativo, minha mudança teria sido muito mais fácil, declara.