SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – A FEI (Federação Equestre Internacional) se diz tranquila sobre o controle e a contenção do mormo, uma bactéria mortal para cavalos, no Rio de Janeiro.
Questionada pela Folha se havia possibilidade de os animais não virem ao Brasil, a entidade informou que o Ministério da Agricultura, órgão responsável pelo controle sanitário no Brasil, garantiu que não havia nenhum risco aos animais.
Segundo a assessoria de imprensa da entidade, o comitê organizador da Rio2016 entrou em contato para avisar dos casos da doença. “Estamos confiantes que as medidas de biossegurança corretas foram aplicadas para o evento-teste”, disse a FEI.
O Centro Olímpico de Hipismo, que onde funciona a Escola de Equitação do Exército, em Deodoro, está isolado há seis meses, como manda o protocolo internacional para condições sanitárias. O local será palco de um evento-teste organizado pelo comitê olímpico na semana que vem.
Em três dias do mês de julho deste ano foram recolhidos sangue de 496 animais nas proximidades do centro. Conforme o ministério da Agricultura, o foco de mormo foi detectado no Setor 4 do Complexo Militar de Deodoro, onde estavam outros 138 animais, dos quais 31 foram isolados por precaução, visto que tiveram contato mais estreito com o cavalo diagnosticado com a doença.
Em nota, o Ministério da Agricultura afirmou que as instalações dos jogos olímpicos e do evento-teste estão sob o chamado “vazio sanitário”, termo técnico para o isolamento.