A campanha nacional de vacinação contra a poliomielite e de multivacinação termina nesta segunda-feira (31) em todas as 109 unidades básicas de saúde da capital. A meta do Município é atingir 95% das 101.735 crianças curitibanas com idade a partir de seis meses e menores de 5 anos. A cidade de Curitiba vacinou até as 11h30 desta sexta-feira (28) 73,26% do público-alvo da campanha nacional de vacinação.

Para vacinar o filho, os pais devem procurar uma unidade básica de saúde e apresentar a carteira de vacinas da criança. Entre as unidades da rede, distribuídas em todas as regiões, Curitiba conta com dez com horário de funcionamento estendido – até as 22 horas –, contemplando aquelas famílias que não têm possibilidade de procurar o serviço em horário comercial.

Multivacinação

Além das gotinhas contra a pólio, os pais podem checar se há algum atraso no calendário de vacinação dos filhos. De acordo com o Ministério da Saúde, as crianças devem receber 11 vacinas ao longo dos primeiros quatro anos de vida, totalizando 25 doses – incluindo os reforços –, que protegem a criança contra cerca de 20 doenças.

As equipes das unidades de saúde estão orientadas a verificar a carteira de vacinação das crianças. Caso uma vacina não tenha sido dada, os pais serão avisados e os filhos poderão ser vacinados. Diferentemente, da ação contra a poliomielite, a campanha multivacinal também engloba menores de seis meses.

A pólio

A poliomielite é uma doença altamente infecciosa provocada por um vírus, que afeta o sistema nervoso e pode provocar quadros de paralisia. Os sintomas iniciais são febre, cansaço, dor de cabeça, vômitos, rigidez no pescoço e dores nos braços e nas pernas. Indicadores apontam que uma em cada 200 pessoas infectadas pelo vírus apresenta paralisia irreversível, geralmente nas pernas.

Curitiba está há três décadas livre do vírus, o último caso é de 1985. No Brasil, os dias nacionais de vacinação contra a doença tiveram início em 1980 e este é o 26º ano sem registro de poliomielite no país. Desde 1994, quando recebeu o certificado internacional de Erradicação da Transmissão Autóctone do Poliovírus Selvagem, o Brasil tem o compromisso de manter ações ativas como forma de evitar a reintrodução do vírus em seu território.