BRUNO BRAZ RIO DE JANEIRO, RJ (UOL/FOLHAPRESS) – Durante o primeiro semestre, o presidente do Vasco, Eurico Miranda, declarou guerra ao consórcio que administra o Maracanã e disse que jamais mandaria os jogos de sua equipe no estádio. Depois recuou e fez do local a casa cruzmaltina no Campeonato Brasileiro. Contradições à parte, a escolha pelo lendário palco do futebol parece ter sido acertada em se tratando de números. Por lá, o clube praticamente dobrou sua média de público e obteve uma renda quase cinco vezes maior em comparação a São Januário. Até o momento, o time mandou seis jogos em seu estádio e seis no Maracanã. O público pagante médio em São Januário é de 6.733 e a arrecadação de R$ 109.983,26. Já no palco das finais das Copas de 50 e 2014 a média de torcedores é de 16.073 pagantes e a renda é de R$ 542.160,07. Em seu estádio, o Vasco obteve o maior público e renda na goleada sofrida para o Palmeiras por 4 a 1, no primeiro turno. Foram 13.775 pagantes e a receita líquida que o clube absorveu foi de R$ 153.673,94. Contra Ponte Preta e Cruzeiro, o time cruzmaltino teve saldo negativo. Já diante do Internacional ocorreu uma penhora de R$ 2,6 milhões. No Maracanã, os maiores índices alcançados foram no empate em 0 a 0 com o Joinville, com 35.508 pagantes e uma receita líquida de R$ 475.221,10. No local também ocorreram dois prejuízos, diante de Atlético-MG e Atlético-PR. Com números favoráveis no Maracanã e um desempenho melhor (obteve sete pontos contra cinco em São Januário), a tendência é a de que o Vasco se mantenha no local até o fim da competição. De acordo com a tabela da CBF, mais três jogos já estão confirmados no estádio: Chapecoense, Grêmio e Corinthians. Os balanços divulgados na reportagem foram baseados nos documentos das partidas disponibilizados no site da Confederação Brasileira de Futebol.