O terminal de logística de cargas (Teca) do Aeroporto Internacional de Curitiba, Afonso Pena, em São José dos Pinhais, está apto a receber cargas vivas, incluindo animais de grande porte. O complexo logístico agora conta com um setor de cargas vivas, de área total de 600 m², com cinco baias para o recebimento, sendo duas delas para animais de grande porte, com espaço de 26 m² cada uma, e outras três para animais de pequeno e médio porte, com área de 21 m² cada.

A infraestrutura da área conta ainda com ar-condicionado, termohigrômetro (aparelho que mede temperatura e umidade do ambiente), exaustores de ventilação, câmera de vigilância, tela de proteção, ramal telefônico e rede para a possível instalação de computadores. No momento, a Gerência de Negócios de Logística de Carga está em processo de prospecto de clientes para a utilização do espaço.

A autorização para o recebimento de cargas vivas no complexo logístico foi obtida em junho. Com isso, o Teca de Curitiba passa a ser um dos três terminais de carga aeroportuários no Brasil aptos para o armazenamento de cargas vivas. Os outros dois são os Tecas dos aeroportos de Viracopos (SP) e Galeão (RJ).

 

Processo de recebimento de cargas vivas 

A logística para o recebimento de cargas vivas requer cuidados especiais, que incluem esforços concertados entre a operadora do terminal de logística, as empresas transportadoras e o cliente, assim como a atuação da Receita Federal e, no caso, do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, por meio do Sistema de Vigilância Agropecuária Internacional (Vigiagro), vinculado à pasta.

O Vigiagro tem como meta impedir entrada, disseminação e estabelecimento de pragas e doenças que representem ameaça à agropecuária nacional, além de assegurar a saúde dos animais, a sanidade dos vegetais e alimentos e a integridade do meio ambiente.