GUILHERME SETO, ENVIADO ESPECIAL, E KLAUS RICHMOND
SANTOS, SP (FOLHAPRESS) – Motivo de preocupação para a final da Copa do Brasil entre Santos e Palmeiras nesta quarta-feira (25), o gramado da Vila Belmiro deixou de receber partidas nesta semana para se recuperar a tempo da partida. No entanto, as falhas no campo ainda são visíveis, especialmente nas laterais.
Ainda que grandes buracos não sejam aparentes, as falhas no gramado fazem com que a bola corra em velocidades diferentes no campo, o que pode atrapalhar os jogadores nos passes e no domínio de bola.
Na última quinta-feira (19), o técnico Dorival Júnior e alguns atletas santistas reclamaram do estado do gramado após empate com o Flamengo pelo Brasileiro.
“O gramado estava ruim no jogo contra o Flamengo. A Vila sempre teve um gramado muito bom. Acabamos sentindo um pouco, porque atrapalha. Não é desculpa, mas o clube está fazendo de tudo para o gramado estar bem. Queremos um jogo com o gramado perfeito, para tocarmos a bola, sairmos em contra-ataque. Esperamos que esteja em condições”, disse o volante Renato.
A principal reclamação dos santistas foi que alguns pontos do campo soltavam muita grama, o que atrapalhava na hora de trocar passes.
Em coletiva de imprensa nesta terça-feira (24), o técnico do Palmeiras Marcelo Oliveira disse que um gramado ruim prejudica as duas equipes, mas talvez atrapalhe mais a equipe que joga em velocidade e busca o resultado -no caso, o Santos.
Nas últimas semanas, as equipes sub-17 e sub-20 do Santos disputaram as finais dos Campeonatos Paulistas de base na Vila Belmiro. Além disso, outros dois jogos do Sul-Americano sub-20 feminino também foram realizados no local.
Em contato à Folha, a World Sports, empresa responsável pela manutenção do gramado, explicou que iniciou na segunda-feira o tratamento, aplicando um fertilizante específico, com dose triplicada “devido a pressa em uma resposta”.
O gerente de operações da empresa, André Amaral, acredita, inclusive, que o palco do confronto atingiu “90% de sua condição ideal” e justificou a atual condição a série de jogos, além da não realização da reforma anual, que acontece em dezembro, devido ao intenso processo político enfrentado pelo clube no último ano, que elegeu o presidente Modesto Roma Júnior ao mandato de três anos, até dezembro de 2017.