O novo informe técnico divulgado ontem pela Secretaria de Estado da Saúde apresenta 25 casos de zika vírus confirmados no Paraná. O aumento das confirmações é resultado dos novos testes utilizados desde o início de fevereiro pelo Laboratório Central do Estado (Lacen-Pr).
O exame que faz o diagnóstico simultâneo dos três vírus — dengue, zika e chikungunya — é pioneiro no Brasil. Essa nova tecnologia agilizou o tempo para confirmação dos resultados e ampliou a capacidade de análise do Lacen de 60 para 1.400 testes semanais, salienta o secretário estadual da Saúde, Michele Caputo Neto. Até ontem, foram realizados 980 testes de dengue, zika e chikungunya com a tecnologia Multiplex.
Dos casos de zika, onze são importados e três autóctones, contraídos no próprio município. Dois casos são de Colorado, região noroeste do Paraná, e um de Londrina, no norte do Estado. Os outros 11 casos estão em investigação para determinar a origem da doença, se importada ou autóctone.

A partir da confirmação dos novos casos de zika no Paraná, o Estado amplia a investigação para determinar se há registros de infecção em gestantes, qual a procedência dessas pessoas e se há necessidade de monitoramento pelas equipes de saúde, explica a superintendente de Vigilância em Saúde, Cleide Oliveira.
O número de casos de dengue confirmados no Paraná também subiu para 4.806, sendo 586 importados de outras localidades. Em 182 municípios já foram confirmados casos da doença. O número de cidades em epidemia também aumentou, passando de 11 para 14.
Curitiba — Curitiba confirmou na sexta-feira o primeiro caso importado de zika vírus. Trata-se de uma mulher, residente na área central, e que esteve há poucos dias no Rio de Janeiro. Felizmente não se trata de paciente gestante, o que não traz desdobramentos, disse o secretário de saúde. Mas isso nos faz um alerta, pois outros pacientes doentes irão chegar .