Professores e demais servidores estaduais iniciaram, às 12 horas desta sexta-feira (29), a marcha em direção a Praça Nossa Senhora do Salete, no Centro Cívico, em Curitiba. Segundo a Polícia Militar, a manifestação é pacífica, sem ocorrências registradas.

Por volta das 15h a banda de rock Detonautas subiu no caminhão de som para o show. No momento da apresentação cerca de 2.500 pessoas acompanhavam o show.

No início da tarde o grupo de pessoas presentes no protesto já se encontrava na praça.

A PM informou que havia aproximadamente 5.000 pessoas na manifestação. Este número se formou a partir da junção dos públicos que estavam na Praça Rui Barbosa, Praça Santos Andrade, e Praça Tiradentes. A APP Sindicato, entidade que representa os professores, afirmou que são 25 mil pessoas. 

A manifestação é para lembrar o aniversário do um ano do confronto entre professores, estudantes e servidores estaduais e policiais militares ocorrido na Praça Nossa Senhora de Salete, no Centro Cívico. Na ocasião, 213 pessoas e 20 policiais militares ficaram feridos.

Na Praça Santos Andrade, reuniram-se estudantes e professores de várias regiões do Estado. Segundo a APP Sindicato, vieram mais de 100 ônibus de Londrina e de outras cidades do Oeste do Paraná. Professores prometeram fazer sempre uma manifestação em 29 de abril. Toda a calçada em frente ao prédio da Universidade Federal do Paraná foi tomada pelos manifestantes.

Na Rui Barbosa, havia uma concentração de servidores da saúde, agentes penitenciários e funcionários do Detran, em apoio ao professores.

Os organizadores do ato, marcado pelo Fórum de Lutas 29 de abril, esperavam 20 mil pessoas ao todo.

A manifestação será um ato de repúdio à recente decisão da Justiça Militar, que arquivou o processo, e ao parecer do promotor de justiça do Ministério Público, Misael Duarte Pimenta Neto, que chegou a enaltecer a atuação da polícia contra os manifestantes. Para Celso Santos, diretor da APP, o ato servirá também para a categoria fazer cobranças. Segundo ele, as progressões de carreira não vem sendo pagas.