GUILHERME SETO E MARCEL RIZZO
SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – Nesta sexta-feira (29), o Palmeiras iniciou obras de aumento de segurança de seu centro de treinamento na Barra Funda. Com receio após invasão da principal organizada do clube em março, o clube decidiu aumentar os muros que circundam o local.
Na ocasião da invasão, após encontrarem resistência para entrarem no CT pelo portão principal, alguns membros da maior torcida organizada do Palmeiras, a Mancha Alvi Verde, pularam os muros. À época, o presidente da organizada, Nando Nigro, disse que cerca de 120 pessoas participaram da ação, tendo a maior parte entrado pelo portão depois de conversa com os funcionários da portaria da agremiação.
Os membros da organizada foram ao local para conversar com jogadores e comissão técnica sobre a má fase da equipe na época. Eles foram recebidos pelo técnico Cuca e um grupo de jogadores formado por Zé Roberto, Prass e Robinho, além de Arouca, Egídio, Allione, Cristaldo, o volante Gabriel, Edu Dracena e Lucas.
A diretoria do clube ouviu queixas de jogadores sobre o tema e o presidente do Palmeiras, Paulo Nobre, divulgou nota de repúdio. Como consequência da invasão, a organizada foi proibida provisoriamente pela Federação Paulista de Futebol de entrar em estádios.