SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – Entre os oito técnicos que comandarão suas equipes nas quartas de final da Libertadores não há nenhum brasileiro. É a primeira vez que isso acontece nessa fase do torneio.
Levantamento da Folha analisou as edições desde 1989, quando o formato com jogos mata-mata a partir das oitavas de final passou a ser utilizado. Desde então, todas as edições contaram com no mínimo um treinador do país nas quartas de final.
O Brasil nunca deixou de ter um time nessa etapa. Em 2016 terá dois: São Paulo e Atlético-MG. Os técnicos dessas equipes, porém, são estrangeiros.
O time tricolor tem no comando o argentino Edgardo Bauza, enquanto os mineiros são treinados pelo uruguaio Diego Aguirre.
As três equipes com técnicos brasileiros ficaram pelo caminho. Corinthians e Grêmio, times de Tite e Roger Machado, respectivamente, caíram nas oitavas de final, enquanto o Palmeiras, que teve Marcelo Oliveira e Cuca durante a competição, foi eliminado ainda na primeira fase.
Curiosamente, entre as 20 equipes da Série A do Brasileiro, apenas São Paulo e Atlético-MG possuem estrangeiros no comando.
Além de Bauza e Aguirre, o mexicano Guillermo Vázquez (Pumas), os uruguaios Pablo Repetto (Independiente del Valle) e Gustavo Munúa (Nacional), o colombiano Reinaldo Rueda (Atlético Nacional) e o argentino Eduardo Coudet (Rosario Central) já estão nas quartas.
O argentino Guillermo Barros Schelotto, do Boca Juniors, ou o paraguaio Gustavo Morínigo, do Cerro Porteño, completarão esse grupo. Suas equipes decidirão a última vaga ainda nesta quinta.
CAMPANHAS MODESTAS
Em anos recentes, o Brasil chegou a ter quatro times nas quartas de final da Libertadores. Isso aconteceu em 2009, 2010 e 2012. Desde então, porém, não consegue colocar mais do que dois.
Atlético-MG e Fluminense, em 2013, Cruzeiro, em 2014, e Internacional e Cruzeiro, em 2015, chegaram até essa fase nas últimas edições.