Pré-candidato a prefeitura de Curitiba, o deputado estadual Ney Leprevost cobrou da Câmara Federal agilidade na votação das 10 Medidas Contra a Corrupção, apresentadas por iniciativa do Ministério Público Federal. Autor da Lei da Ficha Limpa no Paraná e da Lei da Transparência proposta pelo Movimento Paraná que Nós Queremos, Leprevost lembrou que o projeto contou com apoio da sociedade e mais de dois milhões de assinaturas. É preciso passar o Brasil a limpo. Um corrupto com sua caneta Mont Blanc mata mais do que cem bandidos armados e encapuzados. Ao superfaturar obras ele tira a merenda das escolas, o leite das crianças, o remédio dos idosos. É hora de nos unirmos e jogarmos duro contra a corrupção, afirmou.

Cobrança
Leprevost também defende a conscientização política como uma das medidas para fiscalizar os agentes públicos evitando assim a corrupção. Se toda a população se conscientizar que deve saber cobrar da maneira adequada os governantes, fazendo com que estes correspondam da melhor forma possível aos anseios da sociedade, gerindo de forma séria e competente, nós podemos sim ter uma País melhor onde as pessoas tenham suas necessidades básicas atendidas, avalia.

Nacionalismo
O ex-secretário de Estado da Fazenda, deputado federal Luiz Carlos Hauly (PSDB), prevê que a decisão do Reino Unido de deixar a União Europeia pode agravar ainda mais o cenário de crise na economia mundial, já instável. Pode correr o risco de um efeito dominó. País a país fazer plebiscito e que prevaleça o interesse nacional de metade da população mais um, avaliou o tucano. Para Hauly, a vitória de um pensamento mais nacionalista também deve impactar na política de imigração do Reino Unido.

Concurso
Ex-prefeito de Rio Branco do Sul (região metropolitana de Curitiba), Amauri Cezar Johnsson, e o ex-gestor da Empresa de Obras e Serviços Públicos (Emprosul), Antônio Julio Bontorin, foram multados por não realizar concurso público previamente à contratação de prestadores de serviços. A determinação é do Tribunal de Contas do Estado (TCE-PR), que recebeu representações da Vara da Justiça do Trabalho em Colombo. Os processos originaram-se de reclamações trabalhistas propostas pelos profissionais contratados de forma irregular.

Abuso
O PT do Paraná divulgou nota sobre a operação Custo Brasil, que prendeu o ex-ministro do Planejamento, Paulo Bernardo, acusado de envolvimento em um esquema de fraude em contratos de consignação de empréstimos que teria desviado R$ 100 milhões. No texto, o presidente do partido, deputado federal Ênio Verri, afirma que a legenda repudia as ilegalidades e abusos cometidos durante a prisão, condução coercitiva e cumprimento de mandados de busca e apreensão que teve como alvo a residência funcional de uma senadora da República, diante de sua família, e a sede do Diretório Nacional do PT em São Paulo, referindo-se ao fato da prisão de Paulo Bernardo ter se dado no apartamento da senadora Gleisi Hoffmann (PT), em Brasília, mulher do ex-ministro.

Anulação
O Senado pediu ao Supremo Tribunal Federal (STF) para anular os mandados de busca e apreensão cumpridos no apartamento de Gleisi. Na petição, a advocacia do Senado sustentou que o juízo da 6ª Vara Federal de São Paulo, responsável pela operação, não poderia ter determinado o cumprimento dos mandados na residência funcional da senadora, por se tratar de uma extensão das dependências do Senado, cuja atribuição seria da Corte Suprema. Para a Casa, Gleisi foi vítima de uma atuação ilegal.