Falta pouco mais de um mês para o Rio de Janeiro se tornar a primeira cidade sul-americana a receber o maior evento esportivo do planeta. E é esperada uma grande visitação dos vizinhos ao Brasil. Por isso, a passagem da tocha Olímpica Rio 2016 em Foz do Iguaçu nesta sexta-feira (1) não mexeu só com os brasileiros.

Nesta sexta, a tocha passou por alguns dos principais pontos turísticos de foz, como o Parque Nacional do Iguaçu e o Marco das Três Fronteiras (Brasil, Argentina e Paraguai) O Parque é o segundo mais visitado do país, atrás apenas do Parque Nacional da Tijuca, onde fica o Cristo Redentor, no Rio de Janeiro. Só no ano passado, levou a Foz mais de 1,6 milhão de turistas, de 172 etnias. E, entre os cerca de 730 mil estrangeiros, 56% eram sul-americanos.

Em cada atrativo por onde passou, o símbolo olímpico foi recebido com programações especiais. Nas Cataratas do Iguaçu, o ex-goleiro Roberto Costa (que atuou pelo Atlético) e o biólogo e ativista ambiental Jorge Pergoraro conduziram a chama até as quedas de águas mais bonitas do mundo. Além da magia habitual, a festa para a tocha contou com a presença do arco-íris das Cataratas. O artefato foi conduzido de barco até as proximidades da Garganta do Diabo.

No Marco das Três Fronteiras, um dos que carregou o fogo olímpico foi Wilson Veiga, ex-jogador de futsal. O esporte engrandece. Estou lisonjeado, pois tanta gente importante conduziu a tocha, falou o ex-atleta, nascido em Foz.

Muitos contam que vão voltar para acompanhar o Rio 2016, explica Paulo Portela, que é guia de turismo em Foz do Iguaçu há 10 anos. E mesmo quem não vem para os Jogos quer saber como andam os preparativos e se está tudo pronto.

Nesta sexta-feira, a Tocha Olímpica seguiu para Céu Azul, Santa Tereza do Oeste, Realeza, Francisco Beltrão e Pato Branco, despedindo-se do Paraná. A tocha volta ao estado no dia 14 de junho, passando por São José dos Pinhais, Curitiba, Fazenda Rio Grande, Araucária, Campo Largo, Ponta Grossa e Castro.