O porto de Cagliari, na Itália, recebeu 931 imigrantes salvos no Mar Mediterrâneo apenas neste domingo (24), informaram as autoridades locais. No grupo, há 619 homens, 121 mulheres e 191 menores de idade – sendo nove abaixo de 10 anos. Todos fazem parte de um grupo de 2.150 pessoas salvas em 26 operações de busca e salvamento executadas sob a coordenação da Guarda Costeira nos dias 21 e 22 deste mês. Assim que desembarcaram do navio comercial norueguês Siem Pilot, eles foram identificados e auxiliados por autoridades locais.

Ao fim dos procedimentos, começaram a ser transferidos para várias estruturas de acolhimento em Cagliari, Sassari, Nuoro e Oristano. A Itália é uma das principais rotas imigratórias no Mar Mediterrâneo, ficando apenas atrás da Grécia na quantidade de pessoas recebidas.

Líbia

Cerca de 41 corpos de imigrantes, que morreram em naufrágios entre a Líbia e a Itália durante a última semana, apareceram em uma praia de Sabrata, no oeste da Líbia, informou o jornal Mail. Uma fonte local disse que os cadáveres foram identificados por legistas e que serão sepultados na própria região.

Apesar de ser uma rota muito popular, o Canal da Sicília é considerado a “rota mais mortal do mundo”. Com dados atualizados até 21 de julho, a Organização Internacional para as Migrações (OIM) disse hoje (25) que 2.977 pessoas já morreram ou desapareceram durante as rotas pelo Mar Mediterrâneo. Destas, 2.549 mortes ocorreram na travessia entre a Líbia e a Itália.