Considerado um dos maiores atores de sua geração, o ganhador do Oscar Denzel Washington, de 61 anos, tinha uma lacuna no currículo: “Eu nunca tive a chance de fazer um faroeste”. Em Sete homens e um destino, que entra em cartaz hoje nos cinemas de Curtiba, o ator teve a chance de estrear no gênero.

O longa é o remake do clássico de mesmo nome lançado em 1960 e dirigido por John Sturges. No elenco, estavam Steve McQueen, Eli Wallach e Charles Bronson, dentre outros. Na releitura, novos nomes que são grife em Hollywood: além de Washington, participam Ethan Hawke, Vincent D’Onofrio e Chris Pratt. A direção é assinada por Antoine Fuqua.

Pois mais de meio século depois ainda há força nesta premissa: agora adaptada pelos roteiristas Nic Pizzolatto (True Detective) e Richard Wenk (16 Quadras, Os Mercenários 2), a nova versão de Sete Homens e um Destino mantém alguns diálogos e situações idênticos aos vistos nas anteriores, ganhando um novo contexto, porém, apenas ao modernizá-los através da diversificação de seu elenco, que substitui alguns dos sete homens brancos do filme de 1960 por integrantes de minorias. (É bom lembrar que, embora vivesse um mexicano chamado Chico naquele longa, Horst Buchholz era alemão.)

“Todos nós crescemos vendo esse filme. Eu me lembro de quando assisti a Sete homens e um destino com meu pai”, disse Hawke. O diretor celebrou a possibilidade de trabalhar com famosos: “Eu cresci vendo esses caras na TV. Queria ser como eles, andar como eles. Enquanto eu os via juntos, todos os dias, eu pensava: ‘Aí está o filme’.”

D’Onofrio também exaltou o clima das filmagens: “Vincent: “A química entre os sete se mostrou imediatamente. Sempre olhávamos um para outro para falar como estávamos nos divertindo”.

Já Chris Pratt, bem-humorado, brincou com a diferença de idade entre ele e os parceiros de cena: “Nós temos, claramente, alguns verdadeiros veteranos no filme. Temos Vincent D’Onofrio, Ethan Hawke e um ator que atende por Denzel Washington”.