Embora seja uma cidade fria em boa parte do ano, comumente com céu nublado e que costuma registrar muita chuva durante ao longo dos meses, Curitiba também possui um potencial elevado para geração de energia solar. Se o potencial médio do Paraná é 58,7% superior à da Alemanha, o de Curitiba é 48% maior do que o do país europeu, algo que Gerson Tiepolo avalia como extremamente positivo.
Então se eu tivesse as mesmas instalações da Alemanha em Curitiba, teríamos uma produção 48% superior, gerariamos 48% a mais no mesmo sistema implantado aqui em relação ao da Alemanha, explica o especialista. Claro, não podemos comparar Curitiba com o Piauí, mas temos valores extremamente positivos. Então é viável (a implantação de sistemas de energia fotovoltaica por meio de paineis) por aqui, completa.
Tiepolo também revela que o Litoral, ao contrário do que se pode imaginar, não é tão atrativo para esse tipo de atividade. Os lugares com menor índice de irradiação são justamente no Litoral, próximo da Serra do Mar, porque temos um índice de nebulosidade bastante elevado ao longo do ano.