O Paraná Clube pode contratar o técnico Wagner Lopes, 47 anos, para comandar o time na temporada 2017. O clube não deu informações a respeito. A notícia foi divulgada pelo site Futebol Interior. 

Em 2016, Wagner Lopes dirigiu o Atlético-GO no campeonato goiano. Foi eliminado na semifinal, pelo Anápolis. Na Copa do Brasil, acabou eliminado na primeira fase, pelo Ypiranga-RS. Foi demitido. Depois, assumiu o Sampaio Corrêa e durou até agosto. O clube do Maranhão terminou em último lugar na Série B.
Wagner Lopes já comandou o Paulista, São Bernardo, Botoafogo-SP, Criciúma, Goiás e Bragantino.
Como jogador, Wagner Lopes era centroavante e chegou a jogar no São Paulo. Passou a maior parte da carreira no futebol japonês. Acabou se naturalizando japonês e disputou a Copa do Mundo de 1998 pela seleção asiática.
O Paraná Clube está reformulando todo departamento de futebol. Hélcio Alisk não é mais superintendente de futebol do clube. Ele voltará a se dedicar à cerreira de empresário de jogadores. O lugar ficará com Tcheco, ex-jogador do Paraná e do Coritiba.
O cargo de diretor executivo de futebol ficará com Rodrigo Pastana, que estava no Guarani. Vice-campeão da Série C com o Guarani, Pastana tem cinco acessos no currículo. Ele subiu da Série C para a B com o Barueri, em 2007. Da Série B para a A, ele soma três acessos: Barueri (2008), Criciúma (2012) e Figueirense (2013).
Formado em Direito, Pastana também possui tem vários cursos na área de futebol: fisiologia, preparação física, psicologia esportiva, marketing esportivo e gestão técnica. Em 2008, fez estágio sobre treinamento no Sporting Lisboa, de Portugal.
No Brasil, Pastana, 40 anos, rodou por Grêmio Barueri, Cascavel, Goiás, Criciúma, Figueirense, Bahia, ABC e Ceará. Em 2011, assumiu como técnico interino do Cascavel, durante a disputa da segunda divisão do Campeonato Paranaense. Ele ficou com o cargo após a demissão do técnico Gilberto Pereira.

 

Mudança no futebol

Hélcio fala sobre obstáculos

O jogo de sexta-feira marcou a despedida do superintendente de futebol Hélcio Alisk. O profissional confirmou seu desligamento do clube para retornar às atividades como agente de atletas. Esta era uma situação acordada anteriormente. Sempre destaquei a necessidade de o Paraná Clube profissionalizar seu departamento de futebol. Nestes pouco mais de cinco meses à frente do clube, fiz o possível para que ao menos fechássemos a temporada livres do descenso, resumiu Hélcio.
Ele lembrou de obstáculos enfrentandos. Tivemos que reorganizar o elenco. Havia uma série de pendências e a mudança era inevitável, reconhece. Foi na sua gestão que o Paraná efetivou as rescisões dos contratos do meia Marcelinho e do atacante Robert. Buscar uma reposição naquele momento da temporada e com as já reconhecidas limitações financeiras do Paraná foi uma tarefa árdua. Também cometemos erros. Mas, no final, o saldo que fica é a permanência na Série B.

 

Vaias
O Paraná Clube fez seu último jogo da temporada 2016 na sexta-feira. Pela última rodada da Série B, perdeu por 2 a 0 para o já rebaixado Tupi, na Vila Capanema. O time paranaense já estava livre do risco de queda. Mesmo assim, a torcida não perdoou o fraco desempenho do time e protestou. Ao fim da partida, os poucos torcedores presentes gritavam “olé” e “vergonha”.