O porta-voz da LaMia, companhia do avião fretado que levava a comitiva da Chapecoense, Mário Pacheco, atendeu a imprensa às 23h desta terça-feira (29) de Medellín (3h de Brasília). Ele admitiu que a aeronave trabalhava no limite de sua capacidade de combustível. “Tinha dispositivos para ampliar autonomia, dependendo do plano de voo”, tentou minimizar. O representante da empresa se mostrou confuso quanto à possibilidade de erro. “!Falha humana não houve, mas pode ter havido erro e as investigações é que vão mostrar.

Quando perguntado se havia vento contrário ou foi anunciada pane elétrica, preferiu não se manifestar, aguardando resultado da análise das caixas-pretas do avião fabricado em 1999.

Questionado sobre que tipos de erros poderiam ter contribuído para a queda da aeronave, Pacheco apontou a “meteorologia” como um dos fatores preponderantes no momento do acidente. “Um fator contribuinte é a meteorologia, mas não temos condição de avaliar nada neste momento.”

Chovia e ventava bastante na madrugada de terça, o que inclusive dificultou o trabalho das equipes de busca que tentaram chegar ao local do acidente, uma região montanhosa a alguns quilômetros do aeroporto onde o avião deveria pousar