SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – Ex-executivos da Odebrecht relataram em delação premiada repasse de R$ 350 mil via departamento de propina a Anderson Dornelles, assessor de Dilma Rousseff na Presidência da República.

Nove ministros, 29 senadores e 42 deputados viram alvo de inquérito

 

O objetivo do pagamento, segundo os delatores, era que Dornelles repassasse a Dilma “informações de interesse do Grupo Odebrecht, incluindo notas técnicas emitidas a respeito de representantes de países pelos quais a presidente empreendia viagens”.

Delatores afirmam ter repassado para campanhas de Gleisi Hoffman

 

O relato foi feito por Cláudio Melo Filho, João Carlos Mariz Nogueira, José Carvalho Filho, Marcelo Odebrecht e Hilberto Mascarenhas.

O ministro Edson Fachin, relator da Operação Lava Jato no Supremo Tribunal Federal, encaminhou o caso à Procuradoria da República no Distrito Federal, já que nenhum dos envolvidos possui foro privilegiado no STF.