MARINHO SALDANHA
PORTO ALEGRE, RS (UOL/FOLHAPRESS) – O Internacional irá encarar o Novo Hamburgo na final do Campeonato Gaúcho, que começa a ser disputada neste domingo (30), no Beira-Rio. Além da possibilidade de conquistar o Estadual, a partida dará lições valiosas ao Inter para a Série B do Brasileirão.
A saída em velocidade e a defesa fechada são as principais armas do adversário desta final. Estas características são comuns também às equipes que disputam a segunda divisão do Campeonato Brasileiro.
“O que pedimos é paciência porque a maioria dos times que jogarão contra o Inter serão fechados e no contra-ataque”, disse o técnico Antonio Carlos Zago sobre a competição nacional.
A disputa da segunda divisão na condição de único clube grande do torneio irá colocar o Internacional contra rivais aguardando em seu campo. Este é o diagnóstico que acompanha o Inter desde o início da temporada. O duelo com o Novo Hamburgo pode testar a equipe para o objetivo principal da temporada: retornar à elite do futebol brasileiro.
“Temos que atacar, mas sempre marcando, pensando também em não levar gols. Sabemos como o Novo Hamburgo joga, é um time bom e experiente. Eu diria hoje que é o time a ser vencido, porque fez uma campanha muito boa e merece estar na final. Vamos nos preparar para fazer o melhor”, disse o meia D’Alessandro.
O zagueiro Léo Ortiz também fez uma avaliação da partida: “Nosso jeito de jogar não pode mudar. Em casa, sempre fomos um time que vai para cima e agride o adversário. Esperamos não levar gol e poder ter uma vantagem boa”.
No início da temporada, o Internacional apresentou problemas exatamente em jogadas de contra-ataque. Perdeu para o Novo Hamburgo, por exemplo, exatamente desta forma. Sofreu também contra Veranópolis e Passo Fundo em situações semelhantes. Mas aos poucos contornou tal situação e chega à decisão do Gaúcho pronto para o teste mais forte visando a Série B.
“Éramos um time totalmente desacreditado no primeiro jogo. Jogadores sem confiança, rebaixados para a Série B, um treinador novo, uma diretoria nova. De lá para cá, mudamos muito porque foram três meses de trabalho. Melhoramos a cada jogo e treino, e chegamos à decisão em um momento de crescimento na competição. É um time totalmente diferente, nem tanto em relação aos jogadores, mas é uma equipe com padrão de jogo diferente daquela oportunidade em que enfrentamos o Novo Hamburgo”, avaliou Zago.