De acordo com Suzuki Júnior, a demanda doméstica vem reagindo, o que ajuda a explicar, por exemplo, o crescimento nos serviços prestados às famílias, que cresceram 10,7% no primeiro semestre.
Impulsionados pela boa safra agrícola, serviços de transportes, serviços auxiliares dos transportes e correios tiveram alta de 11,4% no semestre na comparação com mesmo período do ano passado.
Serviços profissionais, administrativos e complementares — como contadores, advogados e arquitetos, dentre outros — tiveram avanço de 4%.
As atividades prestadoras de informação e comunicação tiveram queda de 4%. Nesse caso, o desempenho é influenciado pelos cortes nos orçamentos das famílias com a crise, que cancelaram ou reduziram pacotes de serviços como conexão de internet, telefone e de canais de TV, diz Suzuki Júnior.
No comércio, os destaques no semestre foram a alta de 16,6% na venda de combustíveis e lubrificantes; de 1,2% das vendas em hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas; e de 17,7% na venda de equipamentos e materiais de escritório, informática e comunicação. A melhora no mercado de trabalho também impulsiona a renda e o consumo das famílias.