Uma técnica criada em 1988 pelo físico Nicholas Kurti e o químico Hervé This, que utiliza conhecimentos das duas áreas no processamento dos alimentos e proporciona uma série de sensações aos que a provam. Essa é a gastronomia molecular e que transforma a cozinha em um laboratório.

O aprendizado dessa culinária no Brasil ainda é recente. E o único curso de nível superior que proporciona o ensino da técnica está no Paraná. Mas não podia ser diferente. O estado paranaense e a Faculdade Opet, onde a disciplina é ofertada no curso de Gastronomia, são reconhecidos pela formação de chefs e no desenvolvimento de negócios focados em diversas áreas da gastronomia.

Para a coordenadora do curso de Gastronomia da Opet, Camila Pazello, a exclusividade do ensino da técnica reforça a representatividade da Opet na formação de chefs para o cenário nacional e internacional. O fato de sermos a única faculdade que inclui uma disciplina exclusiva sobre Gastronomia Molecular é um passo importante para a formação de profissionais capazes de atuar nas diversas áreas da gastronomia. A técnica conta com um forte potencial de crescimento no país, além do fortalecimento em outros países. Preparamos os nossos chefs para o mundo.

 

Gastronomia molecular

A Gastronomia molecular é a ciência que estuda os processos químicos e físicos relacionados à culinária. Os profissionais observam mecanismos envolvidos nas transformações dos ingredientes durante o cozimento e estudam os aspectos sociais, artísticos e técnicos da culinária e gastronomia.

 

Transformação dos ingredientes

A transformação dos ingredientes permite trazer novas sensações, texturas, aromas e a desconstrução das produções. A gastronomia molecular pode auxiliar na percepção gustativa e dar um novo sabor para um prato conhecido. O bacon pode ser transformado em pó e ser utilizado em uma receita com pinhão. Já o pesto pode ganhar a sua versão em pó e ser utilizado em preparos de macarrão. Há ainda receitas que podem levar azeite de oliva em pó, espuma de shoyu e Nutella em pó.