MARTHA ALVES, NATÁLIA PORTINARI E TATIANA VAZ SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – Os consumidores viraram a noite em filas de até duas horas e meia nos caixas de grandes varejistas de São Paulo em busca dos descontos da Black Friday. Em uma unidade do Pontofrio, na zona oeste, as pessoas faziam fila no estacionamento por volta das 0h. Os produtos mais vendidos foram televisores, celulares, geladeira e fogões. Nas loja Extra, no bairro Ipiranga, zona sul, a espera nos caixas era de aproximadamente duas horas e meia.

A empresária Andressa Asolini, 24, chegou ao hipermercado Extra por volta das 22h, com a mãe, sogra, avó, marido e filha. Ela diz que muitos produtos não abaixaram de preço. “Na quarta, comprei uma fralda de R$ 20 por R$ 13. Hoje, o mesmo produto está R$ 20”, diz. O casal Rogério Galuzzi Turqueto e Gabriela da Silva chegou às 22h40 para comprar máquina de levar, aspirador de pó, climatizador de ar e um televisor que já tinham pesquisado o preço. Na hora do almoço da sexta-feira (24), muitos foram às compras no centro de São Paulo, especialmente em busca de itens mais baratos. Dezenas de pessoas compraram produtos de beleza, pacotes de fralda (24 por R$ 10) e panela de pressão (R$ 19,99 para 4,5 litros) nas Lojas Americanas, esperando até duas horas na fila.

QUEIXAS CRESCEM

Balanço parcial do Reclame Aqui apontou alta no número de queixas em relação à Black Friday de 2016. Até as 20h desta sexta foram 2.887, ante 2.430 no mesmo período do ano passado. Celular e smartphone aparecem na liderança dos itens com mais reclamações, seguidos de TVs e perfumes. E também na lista dos mais comprados, segundo o Ebit.