BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS) – Um passageiro do voo da companhia aérea Gol foi acusado por duas passageiros de ter ejaculado nelas durante a viagem de Belém a Brasília na sexta-feira (8). O acusado foi liberado após assinar um termo circuntanciado na Polícia Civil de Brasília. Agora o termo cirscunstanciado será enviado à Justiça, que o encaminhará ao Ministério Público tomar ou não medidas contra o passageiro.

O passageiro foi acusado com  base na lei de contravensões penais, de importunação ofensiva ao pudor. A lei, de 1941, prevê apenas um multa para a contravensão, a ser arbitrada por um juiz. O nome do passageiro não foi divulgado.

Segundo uma das mulheres, por volta das 5h, meia hora após a decolagem, o homem, de 51 anos, colocou a mão dela no seu órgão genital e ejaculou sobre as duas passageiras.

Em nota à imprensa, a Gol afirmou que “repudia veementemente qualquer manifestação de violência como a ocorrida na manhã desta sexta-feira, 8 de dezembro, em voo originado em Belém com destino à Brasília”. Segundo a empresa, a tripulação do voo “agiu imediatamente imobilizando o agressor e, paralelamente, o comandante comunicou a Polícia Federal, seguindo para o aeroporto mais próximo onde haveria uma equipe da polícia esperando para efetuar a prisão”.

A companhia afirmou que “está tomando todas as medidas cabíveis para buscar formas de banir definitivamente o passageiro de todos os voos da empresa”. Segundo o jornal “Correio Braziliense”, o advogado das vítimas lamentou que o passageiro não tenha sido enquadrado no Código Penal, o que poderia levá-lo à prisão.

Segundo o portal de notícias “G1”, o passageiro negou ter ejaculado e disse à Polícia Civil que apenas cuspiu na passageira durante uma crise de tosse.