SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – A presidente do Conselho Nacional Eleitoral (CNE) da Venezuela, Tibisay Lucena, anunciou nesta quarta-feira (7) que as eleições presidenciais serão realizadas em 22 de abril, horas depois do fracasso da negociação do regime de Nicolás Maduro com a oposição.
O pleito, que era previsto para ocorrer no segundo semestre, não será reconhecido pelos EUA, a União Europeia e os países da América Latina com governos críticos ao chavismo devido às condições de disputa.
A data era a mesma que havia sido consenso entre os representantes do regime e da coalizão opositora Mesa da Unidade Democrática (MUD) nas negociações na República Dominicana -o chavismo queria realizá-la em 8 de março e a oposição, em 10 de junho.
Também condiz com o determinado pelo decreto da Assembleia Constituinte, convocada por Maduro e dominada por seus aliados, de que os venezuelanos iriam às urnas até o final de abril.