FELIPE BÄCHTOLD RIO DE JANEIRO, RJ (FOLHAPRESS) – Em petição encaminhada ao Supremo Tribunal Federal na segunda-feira (19), a defesa pede liminar e afirma que, como o governo federal passou a ter responsabilidade sobre a segurança do Estado, inclusive a administração de presídios, perde efeito a motivação da permanência dele no Paraná. Em janeiro, o ex-governador foi levado para o complexo penal de Pinhais, na região metropolitana de Curitiba, porque estava supostamente recebendo regalias no sistema penitenciário do Rio. “Com o novo cenário da administração penitenciária do Rio de Janeiro, assumida pelos militares, todavia, se havia algum receio nesse sentido, ele evidentemente não existe mais”, diz documento assinado pelo advogado Rodrigo Roca. O advogado pleiteia a transferência a tempo de seu próximo depoimento à Justiça Federal do Rio, marcado para a próxima terça-feira (27). O Ministério Público do Rio ajuizou ação de improbidade sobre os supostos privilégios para Cabral e diz que, entre os benefícios, estavam a instalação de uma “videoteca” e a manipulação do sistema de videomonitoramento na cadeia de Benfica, no Rio.