A Centronic Segurança e Vigilância teve mantido seu registro de funcionamento em recurso ao Ministro da Justiça.  A decisão foi publicada hoje (06) no Diário Oficial da União pelo Ministério da Justiça, onde, desde maio deste ano, tramitava recurso interposto pelo setor jurídico da empresa contra a posição da Comissão Consultiva para Assuntos de Segurança Privada (CCASP) da Polícia Federal (PF), que deliberou pela cassação do registro da Centronic.



A decisão do Ministério, assinada pelo ministro Tarso Genro, acatou uma das teses da defesa da Centronic e converteu a cassação do registro em multa. O parecer da Comissão Consultiva se baseou nos casos envolvendo o estudante Bruno Strobel Coelho, assassinado em outubro de 2007 por ex-vigilantes da empresa, atualmente presos.



Destacaram os advogados Elias Mattar Assad e Carlos Menosso que “muitos tinham a nossa causa como perdida e que o recurso era apenas para protelar. O próprio presidente do sindicato …. rompendo com seu papel ético de proteger a empresa associada, passou a atacá-la frotalmente  junto aos meios de comunicação e polícia federal para que o registro fosse cancelado, colocando em risco de desemprego os mais de quinhentos funcionários da Centronic. Foi a vitória da técnica sobre a truculência. Desde o início sustentamos que responsabilidade civil e criminal são coisas diferentes e que no plano adminstrativo a Centronic sempre manteve os requisitos exigidos por ocasião da concessão da licença para operar no ramo. Seus proprietários não figuraram sequer como testemunhas no processo criminal que trata da morte de Bruno Strobel. Nas instâncias inferiores da Polícia Federal nossas razões não foram consideradas, talvez nem lidas, e somente no último recurso administrativo é que o Ministro da Justiça valorou e acolheu uma das teses da defesa mantendo o registro da Centronic.”
O recurso administrativo acolhido pelo Ministro Tarso Genro, segundo os advogados da empresa, mostrou que a Centronic não teve qualquer participação nos atos de ex-vigilantes e, ainda, prestou apoio irrestrito às investigações policiais desde o início do caso. Também salientou que a Centronic Segurança e Vigilância jamais deixou de cumprir todos os requisitos exigidos pela Polícia Federal desde a sua abertura.


A Centronic foi fundada em 1997 com autorização de funcionamento emitida pela Polícia Federal. Sediada em Curitiba e presente em 14 cidades, detém a maior estrutura operacional do Estado em serviços de monitoramento eletrônico, vigilância orgânica, segurança pessoal e escolta armada. A qualidade do atendimento da Centronic Segurança e Vigilância, caracterizado pela agilidade, é atestada pela carteira de clientes que supera o número de 5.000 pontos de atendimento.
Para bem atender e assegurar o patrimônio dos clientes, a empresa investe em tecnologia de segurança. Atualmente, emprega mais de 500 funcionários. O resultado é um atendimento personalizado, com assistência a qualquer hora do dia e garantia de tranqüilidade a quem procura segurança para empresas, residências e sua família