Uma das respostas do presidente da Urbs, Marcos Isfer, ontem, na Câmara Municipal, que chamou a atenção dos vereadores, foi de que na época do acidente que envolveu o ex-deputado Fernando Ribas Carli Filho, era a empresa Consilux que digitalizava as multas de trânsito de Curitiba. O município só teria assumido controle total sobre a geração de infrações a partir de abril de 2010.

Apesar de o presidente da URBS afirmar que o caso já se tornou uma espécie “lenda urbana”, as afirmações reforçam as suspeitas de que haveria um terceiro veículo no acidente, que estaria fazendo um “racha” com o ex-deputado. Dias após o acidente, essa foi a primeira hipótese ventilada por supostas testemunhas e publicada em veículos de comunicação da capital. Inexplicavelmente, segundo a URBS, nenhum dos dois carros teria sido flagrado no momento da tragédia, que resultou na morte de dois jovens – mesmo nos casos em que não há excesso de velocidade, todos os carros que são gravados pelos radares.