Folha de SP

O ex-chefe regional do IAP (Instituto Ambiental do Paraná), exonerado ontem por ter participado de um filme erótico antes de assumir o cargo, afirmou hoje que foi “discriminado” pelo governo do Paraná.

Valter Pagliosa, 27, disse ainda que o governo “não quis ouvir sua versão” e que acha “injusto ser perseguido” por causa da sua atuação no filme “A Outra Metade”, uma produção erótica rodada e distribuída em Cascavel, no oeste paranaense.

Pagliosa disse que está estudando tomar medidas legais contra o governo, pela exoneração, e contra o senador Roberto Requião (PMDB) –que é adversário do atual governador, Beto Richa (PSDB), e que revelou o passado do ex-chefe do IAP.

“Me usaram numa briga política e usaram uma espécie de ‘ficha-limpa artística’ para me demitirem”, disse o ex-chefe regional, que também afirma que a película não resume sua carreira artística.

Pagliosa disse que atuou em peças de teatro no passado e em uma produção cinematográfica evangélica.