Edílson de Souza [email protected]
Cada um na sua! O mundo do futebol é feito de torcedores, dirigentes, empresários, treinadores e jogadores. Teoricamente, cada um dentro de suas limitações deveria fazer o seu papel. É visível que existem torcedores que adorariam deixar a arquibancada, descer para o gramado e escalar os seus times. Que tem dirigente que se utiliza do seu poder e sorrateiramente passa por cima do treinador, dá ordens e coloca ou tira os jogadores de seu interesse. E o que falar dos empresários? Mas, pretendo focar minha análise, apenas nos treinadores. Na minha ótica, os treinadores são apenas os responsáveis diretos pelos trabalhos realizados em campo. Pela preparação da equipe que vai jogar, pela elaboração das jogadas que deveriam redundar em gols. Entretanto, eles não fazem gols. Por exemplo, verificamos momentos distintos na dupla Atletiba. No Coritiba, por conta da diferença de resultados obtidos até agora, obviamente tendo como referencia o ano passado, muitos já pedem a saída do Marcelo Oliveira, providencia que sou extremamente contrário. Entendo que no time do Coritiba, quando os resultados não vieram foi por falta de técnica e não por falta de técnico. É impossível fazer omelete sem ovos. Por outro lado, desde a sua chegada ao time do Atlético Paranaense, o técnico Juan Ramom Carrasco, tem se notabilizado pela forma que conduz o seu time, que responde às derrotas, ou quando comenta os seus erros. Gosto da maneira arrojada que monta a sua equipe. Entendo que ele trabalha muito bem na organização do seu time, mas quando precisa mudar o curso de um jogo comete equívocos brutais. Um dia no Coritiba, Paulo Cesar Carpegiani colocou Jorjão, um zagueiro sem muitas qualidades técnicas para jogar de centroavante. Dia desses, Renato Gaucho colocou o volante Fransergio como atacante. Agora foi a vez de o Carrasco fazer a sua carrascada. Colocar Manoel de centroavante só não foi aberração maior que as declarações do treinador depois do jogo. Para ganhar no jogo aéreo e na bola parada é desnecessário colocar um zagueiro na posição de centro avante. Isso é querer ser mais realista que o rei. É subestimar a capacidade intelectual de que gosta e analisa futebol. * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * *
Gabriel Barbosa [email protected]
Invenção! Agora sim não temos mais chaces de ganhar o segundo turno. Se antes já tínhamos pisado na bola e perdido pontos importantes, está agora contra o Malucelli foi demais. O Atlético jogava bem e a vitória era uma consequência do futebol apresentado, mais o “Mister” Carrasco conseguiu “inventar moda” colocando Manoel de atacante. Já imaginou o que nossos centravantes que faziam parte do banco pensaram, com certeza se acharam um “nada”. Poderíamos evitar uma final, agora caso venha acontecer o que não queremos que é perder o campeonato sabemos o por que!
Estádio! Mais uma novela começa. Se o campo do P. Clube e bom ou não, não entro no mérito, mas agora querer jogar em Joinville para economizar e falta de respeito com a torcida. Por enquanto temos um bom número de sócios, caso isso se concretize de jogar em Santa Catarina, pode ter certeza que o numero de sócios baixara bastante e a consequência disso será a falta de apoio!
Um Ultra abraço!
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Luiz Carlos Betenheuser Júnior [email protected]
E se forem dois AtleTibas na finalíssima? O Campeonato Paranaense 2012 não vem agradando. O público continua afastado, os ingressos estão caríssimos, a organização está precária, o nível técnico é baixíssimo. Mas AtleTiba é sempre motivo para esquentar as torcidas. E pode dar uma final AtleTiba. Basta o Coritiba fazer o seu papel e vencer o returno. E assim, mais dois clássicos ocorrerão. Para o clássico do returno, espero que o acordo (foi um mau acordo, mas é melhor do que uma “briga”) seja cumprido: AtleTiba de torcida única. Apesar de ser contra esta ilegalidade, já que ocorreu um acordo entre os representantes dos clubes, que ele seja honrado. Mas para a finalíssima, caso ela venha a ocorrer, sou por ter dois jogos com as duas torcidas presentes. E aí, onde seja onde for o AtleTiba com mando “deles”, desde que não seja no Couto Pereira.
Coritiba, a Torcida que nunca abandona!
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David Formiga [email protected]
Calendário Calendário vem a ser o sistema de contagem e agrupamento de dias para alguma finalidade. Dessa definição temos, por lógica, que existe a premissa de um sistema para organizar o que se pretende. Ao transportarmos o tema para o futebol brasileiro vemos que os responsáveis (CBF e federações) não se utilizam de sistema algum, prejudicando, portanto, a contagem, o agrupamento, a organização de qualquer coisa. Tenho para mim que o maior motivo da não utilização de um sistema criterioso para organização é o de se atender a interesses políticos.
A adoção de um padrão único de competição poderia ser um caminho para os estaduais desde que todas as unidades federadas tivessem organização parecida, o que não ocorre, até porque o número de agremiações afiliadas varia. Em Roraima, por exemplo, são oito equipes e um estádio. Como criar um sistema único para atender ao futebol brasileiro?
Os estaduais, embora sejam uma idiossincrasia nacional, não podem ser desconsiderados, por serem, para muitos, a única forma de aplacar a torcida. No entanto, para melhor adequar o futebol brasileiro ao mundial, talvez campeonatos enxutos em sua principal divisão regional, sejam mais adequados para essa pré-temporada, que se tornou a principal serventia desses torneios, ficando as demais equipes com mais datas ao decorrer do ano.
Com copas regionais enxutas, talvez nos moldes do campeonato carioca, com doze equipes e então os campeonatos nacionais, com dezesseis equipes (o que permitiria duas divisões fortes), os atletas não ficariam tão sobrecarregados (o que diminuiria a incidência de lesões) e logo, o futebol com maior qualidade física, seria melhor de ser apreciado.
Acho interessante o sistema de enfrentamentos existentes na Europa e na Argentina, para definir quem cai e quem sobe. Em alguns lugares as duas últimas equipes caem direto e as duas acima, disputam um ida-e-volta com o terceiro e quarto da divisão aspirante.
O futebol brasileiro, patrimônio nacional, não pode ficar à mercê das redes de televisão e dos horários que estas permitem, nem mesmo dos acertos políticos. A mudança a meu ver deve começar pelo torcedor, cobrando de dirigentes melhorias nas federações que, por sua vez, buscariam sanear tais situações junto à CBF. Quem sabe algum dia poderemos ser merecedores do futebol que tanto queremos. Força Tricolor!!!
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