Edílson de Souza [email protected]
O primeiro passo! Como em todos os anos anteriores, neste inicio de Campeonato Paranaense, o que pedimos ao torcedor é muita paciência. Os clubes voltam de suas férias e a qualidade de futebol apresentado é muito aquém do que se espera. A resposta para essa queda de qualidade seria a preparação física, a qual é muito forte no começo da temporada ou a falta dela por conta das férias. O que dizem os especialistas é que os jogadores estão em fase de adaptação aos trabalhos e suas pernas ficam pesadas, por conseqüência, a baixa do rendimento técnico. Apesar de todas as desculpas, entendo que as apresentações poderiam ter sido muito melhores. Senão vejamos, a dupla Atletiba venceu. Mesmo vencendo os seus jogos não conseguiram convencer nem os mais apaixonados de seus torcedores. Os dois times estão longe de serem dignos de confiança das suas torcidas. Na cidade de Toledo, a vitória do Coritiba em cima dos donos da casa serviu para, confirmar tudo aquilo que já sabemos, no caso de Rafinha, Willian, e Emerson, por exemplo, e esconder as suas fragilidades de seus novos contratados. Como disse é muito cedo para fazer conclusões, mas, os novos contratados deixaram muito a desejar. Lincoln, Marcel, Renan e Jackson foram peças decorativas no gramado. Os jogadores que chegaram, tidos como reforços, precisarão jogar muito mais para merecer a confiança de seu torcedor e do seu comandante. Em Ponta Grossa, os renegados passaram a ser a solução para os problemas atleticanos. Ricardinho e Bruno Mineiro, atletas colocados à margem no ano passado decidiram o jogo contra o time do Londrina. A vitória do Atlético Paranaense serviu para dar mais tranqüilidade ao grupo de trabalho. Porém, mesmo sendo corrido e muito disputado, o jogo foi muito fraco tecnicamente. É obvio que é muito bom vencer. Aliás, é fundamental. Contudo, o sistema tático adotado pelo Carrasco torna o time frágil, previsível e faz o Furacão jogar um futebol muito feio. Enquanto estiver enfrentando adversários de pouca expressão e vencendo, tudo bem, ninguém vai reclamar, o problema será discutido quando os resultados não vierem. É bom tomar cuidado.
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Gabriel Barbosa [email protected]
Bom! Ganhar que e o importante conseguiu, agora jogou bem? Não podemos menosprezar o resultado obtido em Ponta Grossa. O Atlético com o novo comandante “Carrasco”, fez o time jogar pra frente, começando com “três”atacantes, e tentou de todas as formas achar a forma para abrir o placar, mas com Paulo Baier lançando Ricardinho abrimos o marcador e depois com um atacante de verdade Bruno Mineiro “matamos” o jogo. Analise da partida fica para os cronistas, a torcida quer a vitória e isso aconteceu, que venha o Operário quarta!
Estádio! Domingo tivemos prejuízo, até quando teremos que continuar assistindo este filme. Agora o novo capitulo e que foi acertado que a segunda divisão jogaremos no estádio “deles”! Acho que a nossa diretoria deveria entrar em um acordo com o clube da Vila Capanema, e jogar esse estadual lá e preparar o Boqueirão para os jogos do segundo semestre. No paranaense não vai mais do que 10 mil pessoas, e o sócios que não forem ao jogo poderiam negociar com clube a venda de seu smart. Já no brasileiro a Vila Olímpica cabe 20 mil pessoas. Na rodada de terça( aquela completa) que é sempre a noite, que se jogue fora ou no Capanema, pois a CBF não marca jogos na mesma cidade, sendo time de ambas, se o problema e iluminação está resolvido. Não vamos dar dinheiro a quem não merece. Ficamos muitos anos sustendo “eles”, e depois que nosso estádio ficar pronto saberemos muito bem qual será nosso futuro. A sugestão foi dada!
Um Ultra abraço!
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Luiz Carlos Betenheuser Júnior [email protected]
Primeira impressão Esperarei mais sete jogos para poder ter uma análise mais aprimorada do potencial do time do Coritiba para 2012. A vitória de 2×0 sobre o Toledo não serve de parâmetro. Aliás, nenhuma vitória neste regional servirá de parâmetro para o Campeonato Brasileiro e a Sul-Americana deste ano: espero um nível técnico fraco no torneio regional, até porque o time da Baixada está rebaixado no Brasileirão e o time da Vila, acrescido a isso, está rebaixado também no torneio regional. Como a situação financeira dos outros times é difícil, o comparativo técnico fica muito prejudicado. À primeira vista, a mudança do esquema tático que terminou o ano passado (4-4-2) para o atual esquema (4-5-1) precisará de adaptações, especialmente pelos avanços dos laterais. Ou então, uma saída de jogo mais veloz e qualificada de um dos volantes. Ainda é cedo para saber se os jogadores que vieram em substituições aos darão uma maior ou uma menor qualidade ao time Coxa-Branca. Mas o Tcheco teria lugar neste time coritibano, é a primeira impressão que tive. Nem que seja no lugar de um dos volantes, já que os laterais não deverão subir muito e enfrentaremos, na maior parte dos jogos, times que fiquem mais na defesa do que ataquem o Verdão.
Coritiba, a Torcida que nunca abandona!
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David Formiga [email protected]
Foi dada a largada! A maioria dos estaduais pelo país afora (inclusive o paranaense) iniciou no final de semana passado e se para a maioria das grandes equipes a temporada já começou, para o tricolor, embora sem ter elenco ou calendário, também. A apresentação de Ricardinho como novo treinador paranista deu ânimo à desenganada torcida. Ricardinho empresta ao tricolor a experiência adquirida dentro de campo como campeão mundial e interclubes. Sempre foi um líder dentro dos elencos em que participou, muitas vezes, fazendo valer seu diferenciado ponto de vista. É reconhecido pela imprensa por ter intelecto acima da média dos demais jogadores, sendo um vitorioso dentro do futebol. Além disso, por ser conhecido mundialmente e ser cria paranista, trata-se um excelente produto de marketing a ser explorado, o que já vem ocorrendo, como se viu na semana passada quando o mundo inteiro noticiou sua aposentadoria como atleta e o imediato regresso ao tricolor, desta vez como treinador. Nessa oportunidade, o tema Ricardinho no tricolor esteve entre os dez mais do tweeter e no domingo passado o recém-treinador esteve ao vivo no Esporte Espetacular, falando da nova empreitada, recolocando o tricolor nas manchetes não apenas nacionais. Quando entrevistei seu pai (José Luiz Rodrigues) pela Paranautas, o mesmo informou de que o filho buscava, naquela oportunidade, intermediar atletas do Corinthians sem custo mensal para o Paraná, fato que pode, enfim, ser conseguido agora. Aliás, não apenas com o Corinthians, mas também com o Galo mineiro, São Paulo, Santos e Bahia, times recentes do maior filho paranista. Contatos internacionais também podem ser estreitados. Lembremos, Ricardinho atuou na liga inglesa, hoje, a do futebol mais caro do mundo e, por ser campeão mundial, empresta à entidade tricolor uma certa credibilidade e confiança que há tempos não detém. Cabe lembrar ainda que foi Ricardinho quem apresentou a Joma para o Paraná, empreitada que só não perdurou até hoje porque, dirigentes comprometidos com questões pessoais, não-paranistas, rasgaram o contrato firmado, fato que comprometeu a palavra do Paraná internacionalmente e gerou multa por rescisão contratual naquela oportunidade. Daqueles dirigentes, raros restaram. A presença do sereno e correto Rubens Bohlen (pai do planejamento estratégico) na presidência, com o apoio de Marcelo Nardi na base, de membros da oposição na última eleição na gestão vigente (como o DK, Darkles Guimarães), demonstram que existe uma retomada pura do paranismo e certamente, Ricardinho tem mais conhecimento, contatos, capacidade, identidade e interesse no futuro tricolor do que todos os seus últimos treinadores.
Força Tricolor!!!
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