O nome dela é Daiane. Uma homenagem à princesa Daiana. Com uma pequena adaptação curitibana no nome. Aos 15 anos, pode-se dizer que esta  “tartaruga”, na verdade um cágado tem tratamento destinado à nobreza. Com comida especial e muito chamego. A Daiane, tigre-d’água da espécie Trachemys scripta elegans, é a caçula da casa. Reina absoluta. Assiste televisão e dorme no quarto, às vezes embaixo da cama, outras ao lado perto da janela.

A ideia de ter um bichinho de estimação desta espécie foi da Rebeca. Na época, a filha mais nova. Aos 11 anos, depois de algumas tentativas com peixes, a menina escolheu uma pequena tartaruga. O que acontece em muitos casos, ela cresceu mais do que o previsto. O que não foi um problema, a não ser pela troca constante de aquários.

A Daiane passa parte do tempo na água e outra passeando por toda casa. Isso quando não está em uma espécie de “hibernação”, fica parada períodos longos, já ficou seis meses no mesmo lugar, conta a dona que providenciou até mesmo uma coberta. “O termo hibernar não se aplica às tartarugas, o que acontece é um tipo de adaptação fisiológica ao frio”, explica a médica veterinária e professora da PUCPR, Ana Carolina Fredianelli.

Quando quer ir para a água lá vai a Daiane para perto da banheira de plástico. Sua vontade de mergulhar é prontamente atendida. Ela cresceu tanto, que esta alternativa foi a solução para as mudanças de aquário. A família está à procura de um acquaterrário, onde a Daiane possa ter os dois ambientes em um só. Até lá, ela vai passeando pela casa.

E dando boas-vindas ao pessoal. É só chamar a Daiane que logo ela aparece. Quer deixar a bichinha agitada? Demore para voltar.  Igual a muitos pets, ela não gosta que ninguém da casa viaje, sente saudades…. Aí só pegando no colo e dando um carinho para acalmá-la. Ah, esses répteis sensíveis…

Pensa em ter uma tigre d´agua? Na semana que vem, a médica veterinária e professora da PUCPR Ana Carolina Fredianelli conta um pouco sobre os cuidados necessários para ter este réptil.