A história da eleitora da presidente Dilma Roussef que a presenteou com um filhote de labrador ganhou destaque nesta semana na imprensa nacional. Afinal é algo inédito. Um presente vivo deixado no protocolo do Palácio do Planalto. Eu espero que seja a primeira e a última vez que isso aconteça. A eleitora cearense teve boa intenção, mas sem dúvida não tem a menor consciência que “cachorro não é presente”.

Claro que a assessoria da presidente teria que aceitar a gentileza. Pegaria super mal recusar o presente. Mas a eleitora em nenhum momento teve a oportunidade de conversar com a Dilma e saber seus interesses. Eu amo cachorros, sei a diferença que eles fazem em nossas vidas, mas nem por isso vou sair distribuindo filhotes para os meus amigos.

Provavelmente, o labrador presidencial terá todos os cuidados necessários. Vai ter um monte de empregados para cuidar dele, a melhor assistência veterinária e uma área imensa de lazer para brincar. Mas duvido muito que a Dilma possa curti-lo, brincar e passear com ele. Se eu não tenho tempo de ficar o quanto eu gostaria com a minha cachorra, imagina a presidente…

Gostei de saber que a Dilma adotou uma dauchshund que perambulava pelas ruas. Mostra que ela tem coração. Não é qualquer um que pega um cachorro na rua e leva para a casa. O pior foi saber que o José Dirceu já deixou na residência oficial um labrador que era dele. Não tem acusação que supere isto! Mais um cachorro que a Dilma teve que adotar.

Mas acho que nesta matilha palaciana está faltando um típico cão sem raça definida. Já que estrutura não falta na Granja do Torto, tenho certeza que muitos eleitores gostariam desta ideia. Dilma adote um vira-lata!