O presidente da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Beto Simonetti, levou na terça-feira ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) um documento reconhecendo o resultado das urnas e a vitória de Luiz Inácio Lula da Silva (PT); a entidade concluiu não haver nenhuma irregularidade no pleito.
“A efetividade e o respeito à soberania do voto popular foram alcançados com maestria. Desse modo, este Conselho Federal da OAB reafirma, seguramente, que o Brasil presenciou eleições limpas, transparentes e seguras”, diz o documento entregue ao presidente da Corte, Alexandre de Moraes.
Simonetti destacou que a OAB não identificou “qualquer fato que aponte suspeita de irregularidades no processo de votação” e que “evidenciou-se, ao contrário, a postura transparente da Justiça Eleitoral na preservação da lisura e da segurança no processo”.
A OAB foi uma das entidades inscritas para fiscalizar o pleito, assim como representantes das Forças Armadas integraram o Comitê de Transparência instituído pelo TSE.
Antes ainda da OAB, diversas outras entidades e instituições já haviam reconhecido a lisura do processo eleitoral e a vitória do candidato do PT à Presidência. O Tribunal de Contas da União (TCU) formou um comitê para acompanhar e fiscalizar a eleição e a transição governamental. É a primeira vez que o órgão se mobiliza nesse aspecto.