
A média diária de novos casos de Covid-19 subiu novamente em Curitiba. Ontem, boletim semanal divulgado pela Secretaria Municipal de Saíde mostrava que a capital paranaense registrou nos últimos sete dias (de 23 a 29/11) 9.748 novos casos da doença, uma média de 1.393 por dia. No boletim da semana passada foram 7.067 novos casos da doença, uma média de 1.010 por dia.
O boletim de ontem também registrou sete mortes pela doença; em média, uma por dia. As vítimas foram cinco mulheres e dois homens. Quatro tinham mais de 80 anos, dois tinham entre 60 e 69 anos e um tinha entre 50 e 59 anos. Todos tinham comorbidades. Na semana passada foram cinco mortes em sete dias.
Os casos ativos também subiram bem na semana. Até ontem, a cidade tinha 9.532 casos ativos, correspondente ao número de pessoas com potencial de transmissão do vírus. Na semana passara eram 6.592 casos ativos.
Com os novos casos confirmados, 543 mil moradores de Curitiba testaram positivo para a Covid-19 desde o início da pandemia e 8.539 óbitos.
Ontem, havia sete pacientes internados em leitos de UTI SUS de Curitiba e outros 37 pacientes em leitos de enfermaria SUS por Covid-19. A SMS esclarece que os internamentos ocorrem diariamente, assim como as altas, com alterações dos dados ao longo do dia.
Anticovid
Vacinação de segundo reforço registra alta em 20 dias
Desde o anúncio da liberação da segunda dose de reforço (R2), ou quarta dose contra a Covid-19, para o público acima de 18 anos, o Paraná vacinou 105.890 pessoas. O número é quase sete vezes maior se comparado aos 20 dias anteriores à recomendação da Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) para esta faixa etária, feita no dia 10 de novembro. A média diária de pessoas vacinadas com a R2 passou de 812 para 5.295, um aumento de 552% na procura para a aplicação da dose.
Para o secretário estadual da Saúde, Beto Preto, esse aumento é importante, mas o ritmo de vacinação precisa crescer ainda mais, principalmente com a proximidade das festas de fim de ano, época em que normalmente ocorre maior concentração de pessoas. “Neste período do ano há uma tendência maior de aglomeração pelas férias e confraternização entre as pessoas, por isso a vacina se torna um instrumento imprescindível para a segurança da população no combate à Covid-19”, alertou.