
Por trás da inédita medalha de bronze em equipes para as ginastas brasileiras e do ouro para Rebeca Andrade no solo, trunfos das Olimpíadas de 2024, está o trabalho do coreógrafo esportivo curitibano Ronaldo “Rhony” Ferreira, de 57 anos.
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“Feliz da vida com o resultado do Brasil em Paris! Obrigado, meu Deus, por tudo!”; e “Rebeca excepcional! Ouro pro Brasil no solo! Felicidade que não cabe no peito!”, foram duas de suas postagens de comemoração das conquistas de Paris. “Parabéns pela equipe que VOCÊ formou”, respondeu uma seguidora.
Formado pela Universidade Federal do Paraná (UFPR) em Educação Física em 1990, Ferreira começou na ginástica muito antes, ainda menino, o que o levou a ser ajudante nas aulas de Lucélia Pissaia e mais tarde professor de ginástica enquanto ainda estava na graduação.
Coreógrafo: “Sempre tive facilidade para música”
“Sempre tive facilidade para música. Só de escutar música, eu via quais os movimentos que combinam com ela. Às vezes eu dava pitacos nas séries das minhas amigas que treinavam comigo. Ao ponto de o professor um dia falar: ‘Rhoni, por favor, essa menina aqui está muito ruim. Dá um jeito na coreografia dela’. Eu comecei assim. Fui tomando gosto pela coisa, sabe?”.
Em atuação na Confederação Brasileira de Ginástica desde o início dos anos 2000, Ferreira criou coreografias marcantes para ginastas brasileiros, entre elas a de “Brasileirinho” para Daiane dos Santos e o “Baile da Favela” para Rebeca. Também viaja o mundo oferecendo cursos sobre coreografia artística alinhada às regras da Federação Internacional de Ginástica.