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Eduardo Pimentel (PSD) na Sabatina Bem Paraná (Foto: Franklin de Freitas)

A Sabatina Bem Paraná recebeu nesta segunda (21) o candidato Eduardo Pimentel (PSD), que está no segundo turno da eleição em Curitiba. Entrevistado pelas jornalistas Martha Feldens, Kátia Brembatti e Roberta Canetti, Pimentel afirmou que vai fazer concursos na Prefeitura de Curitiba, inclusive na Fundação Cultural, para repor funcionários que se aposentaram e estão se aposentando.

Ele também reafirmou que “não quer mudar a ideologia de ninguém”. “Eu quero administrar a cidade para todos. Eu tenho minhas posições bem colocadas e firmes, não há problema nenhum. Mas eu quero administrar a cidade para todos”, disse ele.

A candidata do PMB, Cristina Graeml, foi convidada para a Sabatina do Bem Paraná, mas alegou problemas de saúde e de agenda ao recusar o convite.

Você pode conferir a entrevista no player abaixo ou também através do You Tube do Estúdio Bem Paraná, no Facebook  ou no Instagram do Bem Paraná.

Martha Feldens – O  clima da campanha esquentou bastante agora nesse segundo turno. Mas Você tem reagido com um pouco mais de veemência agora em relação à sua adversária. Até onde vai essa escalada aí nesse segundo turno?
Eduardo Pimentel –
Veja, Marta, na minha concepção, e eu sempre falei isso, principalmente no começo do primeiro turno, no começo do segundo, porque eu vou trabalhar com a verdade e com propostas. Eu não agredi ninguém. Eu tenho falado só sobre verdade. Mas nos últimos 15 dias do primeiro turno, eu sofri uma série, sem parar, de fake news e desinformação da candidata adversária desse segundo turno. Por isso que ela cresceu tanto em cima de querer colar coisas em mim do que eu não sou. Mas o que eu não sou não cola em mim. Eu tenho uma história, eu tenho um trabalho e tenho mostrado isso para a população. E agora no segundo turno eu repeti, se eu for agredido eu vou responder às alturas, mas eu continuo sendo acusado, agredido com fake news. Não é à toa que quem acompanhou os últimos dois debates tanto de sábado da RIC quanto da segunda passada da Band, eu tentei falar de propostas, mas nenhuma resposta que é me dada tem uma proposta profunda, uma resposta profunda, é só acusação e agressão. E tudo o que eu falo, tanto no programa eleitoral ou o que eu falo aqui nas entrevistas, na Sabatina, sobre outro candidato, são a verdade, são notícias que eu leio em portais nacionais. São notícias jornalísticas, de fato. Então, eu estou muito tranquilo quanto a isso e dessa maneira que eu vou tocar, com a verdade e com proposta. Mas eu não vou deixar nenhum ataque, nenhuma mentira sem resposta.

Kátia Brembatti – Acho que esse é um bom momento, então, pra, já que a gente está falando com o público, passar a informação que o senhor acredita que seja verdadeira e falar desses casos de desinformação. Qual o tipo de desinformação sobre o que foi distribuído a seu respeito que o senhor nega?
Pimentel –
Primeira coisa, aquela questão infelizmente, que aconteceu sobre o jantar de arrecadação da minha campanha, não é da minha campanha, o partido fez a nível estadual e teve um caso isolado que veio a público e assim que veio, eu mostrei indignação, a prefeitura demitiu na hora o servidor comissionado, o responsável que fez por conta e isso foi esclarecido. E ela vem o tempo todo e até hoje tentando me colar que eu sou responsável sendo que eu não tive participação nenhuma e quando eu soube nós tomamos providência na hora. E essa é a minha diferença com ela.

Kátia – Mas é isso que o senhor chama de desinformação.
Pimentel
– Nesse caso foi desinformação. Vou só terminar, para daí eu vou falar de fake news. Esse foi desinformação, porque ela pegou uma notícia, que todos deram, e eu condenei na hora, e ele foi demitido, e abrimos uma sindicância na prefeitura, e tentou colar com imagem minha, com fala minha, tentando me colar num fato que eu não fiz, e não tenho absolutamente nada a ver. E é aí que está a diferença entre eu e ela, entre a minha campanha e a campanha dela. Quando aparece alguma coisa, nós tiramos a limpo, nós falamos a verdade, colocamos conclusão. E ela, que até agora não falou do vice que é ficha suja, condenado em duas instâncias no Distrito Federal, sendo investigado por um milhão em estelionato, com senhoras, vendeu terreno duas vezes, ou o presidente do partido dela, que foi preso com carro roubado. Isso não sou eu que digo, está nos jornais. Então ela não diz, e eu encaro de fato. E a fake news foi quando ela disse que a prefeitura colocou cartilhas com conteúdo impróprio para crianças nas escolas públicas municipais. Nenhuma escola. Falei, mostre uma escola que entrou. Nenhuma. O material que foi comprado foi para orientação de professores somente. E eu sou totalmente a favor da inocência das nossas crianças. Aqui foi uma fake news que ela desinformou para a cidade toda. Mas como eu falei, o segundo turno é bom porque mostra o que cada um pensa e o que cada um tenha falado sobre a cidade de Curitiba. Independente, dos apoios políticos que cada um tem. O que interessa agora é quem cada candidato é e cada candidato tem a favor da cidade.

Roberta Canetti –  Falando um pouco sobre a cidade, candidato, uma coisa que Curitiba precisa urgentemente é de solução para o nosso centro. A gente falou muito no primeiro turno sobre as pessoas em situação de rua, um volume que aumentou nos últimos anos, mas não é o único problema. A gente tem uma situação de muitos imóveis abandonados, vandalismo, situações de furtos e roubos, a questão da segurança toda e uma falta de movimento mesmo no centro de Curitiba, que poderia mudar essa situação com relação tanto à segurança quanto a como é o centro da capital para os curitibanos e para os turistas. Qual que é a sua proposta para essa revitalização, para tirar o centro de Curitiba dessa situação?
Pimentel –
Eu tenho falado bastante sobre isso, falei no primeiro turno e reforcei no segundo. O centro eu quero tratar como um capítulo importante do governo e tratando de forma transversal, como ele tem que ser. Eu vou montar, caso eleito, se Deus quiser e a população assim entender, na primeira semana, uma grande comissão dentro da prefeitura e com a sociedade civil organizada para discutir a revitalização do centro como um todo. E é assim que nós temos que tratar. Não há uma solução só, é um conjunto de soluções, como por exemplo, todas as propostas e o cuidado com a pessoa em situação de rua, a segurança pública no centro, a infraestrutura com calçadas, iluminação e as vias públicas, o turismo, a gastronomia, a volta da moradia no centro da cidade com incentivos e o retrofit de prédios antigos com o incentivo fiscal. E eu quero discutir tudo isso a partir de janeiro numa composição toda. Porque nós temos que, em várias coisas, cuidar da pessoa em situação de rua, dando dignidade, devolvendo ela para a independência na sociedade, cuidar da segurança pública, e tem o programa Força Unida que vou fazer com o Governo do Estado, 4 mil policiais com a Guarda Municipal e a Polícia Militar, tem o turismo, as feiras noturnas, mercado para abrir, mas para isso também precisa voltar as pessoas a morar na cidade, seja nos prédios estilo loft, esses pequenos que estão construindo, ou voltar ao incentivo de ocupar prédios que estão com pouca ocupação no centro da cidade. E uma forma também é o aluguel social permanente para as famílias que estão na fila da Cohab, precisando moradia. Porque você consegue às vezes, você consegue sim, abrigar pessoas que estão na fila da Cohab para lugares da onde ela trabalha, perto da onde ela trabalha. Isso é qualidade de vida, é menos gente no transporte coletivo, entre grandes distâncias. Então há um plano efetivo e forte e eu vou criar uma comissão na primeira semana de governo para tratar desse assunto.

Martha –  Eu queria falar um pouquinho de saúde. Uma das suas promessas de campanha é a construção de uma UPA no Rebouças. Essa UPA não está no orçamento do ano que vem. Ela não seria feita o ano que vem ou você vai tirar dinheiro de alguma outra? Vai remanejar algum dinheiro? E também, complementando, essa UPA está além daquele número de UPAs que Curitiba teria em relação à população pelos critérios do SUS. Quem vai manter essa UPA?
Pimentel –
  Nós, município de Curitiba. A estratégia de colocar num plano de governo duas UPAs novas foi em cima do estudo técnico, em cima da saúde. São duas UPAs. Em cima do estudo técnico que envolve o dia-a-dia do SUS municipal e os critérios do governo federal. São duas UPAs. Curitiba tem nove. Uma por regional e no centro não tem, porque tem ouvidor pardinho que trabalha muito forte, unidade de saúde, então a ideia não. Eu vou construir uma UPA na região do Rebouças, que vai fortalecer a matriz, e uma UPA que é na regional de Santa Felicidade, que é a UPA do Campo Comprido, para quem conhece. Ela está muito já ligada, mas na ponta da regional de Santa Felicidade, que é quase a divisa com a SIC. E a outra UPA, que é da Boa Vista, é só no alto do Santa Cândida. Então, o Pilarzinho, aquele meio da cidade, ele ficou com uma área muito vasta, sem uma unidade de pronto-atendimento. Por isso que ali cabe uma UPA. Depois, cada regional tem a sua UPA bem localizada. E é por isso que eu vou construir duas novas UPAs. E já falei, Vamos continuar investindo na saúde pública municipal, que é referência, que quem utiliza o serviço de saúde municipal avalia como bom. Oito em cada dez que utiliza avaliam bem o nosso Sistema Único de Saúde.

Martha – Mas os recursos virão da onde, uma vez que eles não estão ainda no orçamento do ano que vem, por exemplo?
Pimentel –
Do Orçamento Público Municipal. Por quê? Porque nós temos que terminar o projeto executivo, até licitar, até começar, será no segundo semestre do ano que vem. Então, do orçamento do ano que vem, você pega só um pouco do ano que vem e consegue remanejar. Aí, para o orçamento do ano seguinte, eu vou incluir dentro da rúbrica orçamentária. Então, provavelmente, eles ficam para 2026.

Kátia – Candidato, queria falar sobre a checagem que foi feita durante o debate da RIC, que mostrou um número de 4 mil pessoas em situação de rua, de acordo com os dados da Secretaria de Avaliação e Gestão de Informação do Cadastro Único, que é um órgão governamental federal, ou seja, o número que foi mencionado no debate de mais ou menos 4 mil pessoas em situação de rua seria condizente. Mas o senhor contestou esses dados. Eu queria saber qual é o tamanho do problema em Curitiba?
Pimentel –
Eu quero fazer um censo no ano que vem para gente ter uma ideia. Até porque o número é muito volátil, né? São pessoas que vêm, que vão, que entram na rua, saem de situação de rua. Mas o que eu quis dizer é que a candidata, ela traz informação sem embasamento técnico nenhum. Ela joga informações, ela traz cortina de fumaça, não traz as informações certas. Não é à toa que eu pergunto e ela não responde. Por isso que eu faço questão de perguntar. E no nosso levantamento, como ele é volátil, mas é menos do que isso. Mas independe o número, depende a forma que nós vamos trabalhar sem deixar aumentar. Para isso, eu já anunciei que vou construir dois novos FAS SOS. Temos o primeiro, que ele é referência nacional, porque nós inauguramos esse ano. Que é uma forma de você agrupar num endereço só todas as etapas para que o morador em situação de rua possa ter o cuidado, o tratamento, o cuidado para voltar a ter a sua independência, que é o acolhimento, é o banho, é o alimento, é o tratamento de saúde mental ou dependência química e de álcool, é a profissionalização, é o emprego e é a moradia. Sobre a profissionalização, que nós vamos dar cursos gratuitos também para essa pessoa em situação de rua, eu vou incluir nos contratos de prestação de serviço da prefeitura uma percentagem mínima de contratação dessa pessoa que está em recuperação, para que possa ter oportunidade de trabalho, porque o trabalho abre janela na vida, é uma janela de oportunidade para todo.

Kátia- Mas o senhor obrigaria as empresas que contratam a prefeitura, que têm contratos com a prefeitura a contratar ex-moradores em situação de rua?
Pimentel –
A prefeitura, a ter um Sim, colocaria já nos novos contratos uma cláusula que dissesse o tamanho de geração de emprego que vai ter 5%, 10% dentro de uma resolução dentro do contrato, dentro da lei. Mas sim, para dar oportunidade.

Kátia –  Queria aproveitar ainda o assunto e repetir uma pergunta que o colega Marcelo Godói fez ao prefeito Ricardo Nunes em São Paulo. Ele perguntou se o prefeito sairia à rua à noite pelo centro da cidade para andar com o celular na mão. O senhor faria isso?
Pimentel –
Sim, mas é um desafio para todos os centros, sem dúvida nenhuma. Eu achei que você ia perguntar se eu ia sair para fazer um acolhimento com o pessoal em situação de rua, porque eu já saí algumas vezes como vice-prefeito, sem divulgar, para ver o atendimento, para ver como é que funciona. E é impressionante o dia a dia dessas pessoas que tanto que estão na rua, mas de quem acolhe, das assistentes sociais, dos guardas municipais, dos profissionais de assistência social. Mas olha, é um desafio para todos. A segurança pública, você pode fazer pesquisa em nossas audiências públicas. Você tem que monitorar. Um dos pedidos maiores é a segurança pública. Por isso que a integração entre a Guarda Municipal e a Polícia Militar é importante para botar a policial na rua. O programa Muralha Digital, que tem 1.900 câmeras interligadas, eu vou ampliar com a introdução de mais câmeras, também com a introdução das câmeras particulares, com a autorização de todo o bem particular, para que a gente possa trazer mais segurança. Esse é um problema nacional, mundial, mas eu vou tratar de frente, em parceria com a Polícia Militar.

Roberta – Na campanha, principalmente no primeiro turno, a gente teve vários candidatos apresentando propostas de mudança com relação aos radares com foco em reduzir multas, o que se chama de indústria das multas, pelo menos os candidatos chamaram assim. Inclusive acabando com essa diferenciação entre essas diferenças de velocidades máximas, 30, 40, 50, 60 e até 70 km por hora dentro da cidade, de acordo com a característica da via. Mas é fato que a fiscalização eletrônica ela diminuiu mortes, acidentes graves em Curitiba, com feridos, e aí fica esse impasse sobre a vontade da população que sente que recebe multas demais e a questão da segurança no trânsito. A pergunta é, na sua opinião, cabe alguma mudança nesse sistema?
Pimentel –
Vamos lá. Eu busco morte zero no trânsito. Nós diminuímos nos últimos oito anos mais de 40% de acidentes fatais na cidade de Curitiba. Isso é importante que se diga. O redutor de velocidade, ele tem que ser orientativo, ele não pode ser punitivo. Ele é sinalizado, mas eu quero sinalizar cada vez mais. O importante é reforçar também que desde que os redutores foram implementados, somente três pontos a mais na cidade de locais de visualização. E sobre a diferença da quilometragem nas ruas também me incomoda. Normal, eu sou motorista. Eu também dirijo o meu carro, o carro da minha esposa. E sei como isso é difícil, mas o Código Brasileiro de Trânsito, no artigo 661, ele determina se é uma rua arterial, o valor é X, se é uma rua colateral, se é uma rápida. Mas eu quero, dentro da primeira semana como prefeito, eu quero montar uma comissão técnica. Tem que discutir sobre isso, se há alguma não uniformidade para a gente corrigir, mas nós temos trabalhado em cima da lei. Mas o redutor, ele será cada vez mais sinalizado para que ele seja orientativo. E não há essa questão da indústria da multa, porque o que acaba sendo arrecadado com a multa, ele volta em  materiais orientativos, o maio amarelo, trabalho de conscientização e obras. Sinaleiros, correções geométricas, rotatórias na cidade de Curitiba, obra de infraestrutura por dia. Mas é orientação, porque nós buscamos o morte zero no trânsito.

Martha –  Primeiro, você pretende realizar concursos públicos para algumas áreas da prefeitura? Quais seriam essas áreas que estão com mais defesagem de pessoal? E se entram essas áreas, por exemplo, está a Fundação Cultural de Curitiba, que não tem concurso há 30 anos. Além do mais, tem um outro aspecto que é o aspecto da Previdência Municipal. Precisa entrar funcionários novos para contribuir com os que estão se aposentando. Eu tenho aqui um dado da Secretaria de Finanças que diz que de 1.000 a 1.200 pessoas se aposentam por ano na Prefeitura de Curitiba, sendo que tem 4.000 em condições de se aposentar que pode se aposentar a qualquer momento. Então, volto à questão, vai ter concurso? Para quem e como é que vai ser feito?
Pimentel –
Vai ter concurso. Eu já anunciei, fiz um compromisso público com o servidor, que vou abrir um grande concurso público de reposição e contratação para todas as categorias, dentro das necessidades de contratação. Onde que nós acabamos precisando mais, né? Sempre na saúde e na educação, que são contratações importantes, porque sim, de fato. Tem muita gente acabando, se aposentando e pouca gente entrando. Como acontece na sociedade, a pirâmide está invertendo. Está tendo mais pessoas com idade do que crianças nascendo e jovens. Então a pirâmide está se invertendo. Então isso é importante que aconteça. E para a sustentabilidade da Previdência, precisa ter gente contribuindo. Outra coisa que é importante, que eu falo muito, nós temos que ter, e eu quero fortalecer, tem isso, mas eu quero fortalecer, que é a transmissão de conhecimento. Uma pessoa que está indo para casa, depois de 35 anos contribuindo com a cidade de Curitiba, ela tem um conhecimento muito grande. Até o jovem que acabou de entrar ou a pessoa que acabou de entrar, independente da ideia, até ela adquirir esse conhecimento, ela precisa de um bom tempo. Então a gente tem que conectar essas pessoas enquanto as duas estão na atividade do serviço público. Então, isso é um programa que eu quero fortalecer. Então, sim, eu vou contratar servidores públicos dentro da capacidade orçamentária anual. Sim, nós temos um recurso, estamos dentro do limite prudencial, dá para contratar, dá para contratar e eu vou contratar. E o que eu vou rever também são todos os planos, vou rever todos os planos de cargos e carreira dos servidores na Câmara Municipal já no primeiro semestre.

Martha – E vai ter concurso na Fundação Cultural de Curitiba.
Pimentel –
Vai ter concurso. Ainda bem que você me lembrou. Vai ter concurso para a Fundação Cultural de Curitiba. Eu fui diretor da Fundação Cultural de Curitiba. A educação ajuda na formação do cidadão. Pode ter certeza que eu vou valorizar a cultura como investimento no Estado. Inclusive, vi um meme rodando. Só não vi se ela falou que ia acabar com a Fundação Cultural de Curitiba. Comigo, não. Será fortalecida. Cultura faz parte do crescimento do cidadão.

Kátia – Bom, tendo em vista a sua experiência de quase oito anos como vice, qual atribuição o senhor pretende dar ao seu vice?
Pimentel –
Atividade. Eu sempre falei, Kátia, que tanto na eleição de 2016 e depois no dia a dia que eu seria um vice-prefeito atuante e leal. Fui leal permanentemente ao prefeito Rafael Greco, não é à toa que tenho o seu apoio e ninguém nunca viu nenhuma discussão nossa, sempre foi com muito respeito, porque também sempre soube o papel do vice-prefeito e o papel do prefeito. E atuante. Fui secretário municipal, atuei nos projetos em conjuntos. Então assim, nós não discutimos, eu e o Paulo ainda, sobre questão de secretaria, de espaço, porque nós precisamos ganhar a eleição. Se Deus quiser, e com o apoio da população. Mas eu quero ele atuante. Ele tem se colocado como atuante, está me ajudando na campanha. Então eu quero ele, dentro da experiência que ele tem, do preparo que ele tem, deputado que foi, me ajudando no dia a dia da campanha. Será um vice atuante.

Roberta –  Falando sobre o transporte coletivo, candidato, no primeiro turno muita gente criticou a questão da ampliação da frota de veículos elétricos, embora a transição seja necessária, em função do custo mais alto dos ônibus elétricos. A gente até teve uma situação no começo do ano em que a primeira compra foi barrada pelo TSE, e aí agora a gente está ainda com o chamamento de testes, né, que foi prorrogado. Há alternativas como ônibus a biodiesel, mas enfim, me parece que dentro do teu plano a compra ou a continuidade dessa renovação da frota com os ônibus elétricos se mantém. Por que e como que isso vai ser feito sem perda de qualidade no transporte coletivo em geral?
Pimentel –
Vamos lá! O transporte coletivo é uma das grandes prioridades que os centros urbanos têm. E está aí, mais uma vez, eu falo com todos que nos assistem, nos ouvem, a grande responsabilidade de a gente escolher um prefeito que conheça da cidade, de gestão pública e experiência, porque ano que vem É uma grande oportunidade, é a nova concessão do transporte coletivo da cidade, um contrato para mais 15 anos. Nós não podemos perder a chance de dar mais esse salto de qualidade no transporte coletivo que é referência internacional. O ônibus elétrico é necessário e ele tem mais conforto, ele traz mais conforto para o passageiro.  Ele é climatizado, a sua manutenção é menor, a sua durabilidade é maior e nós temos um compromisso com a carta de C40 das grandes cidades do mundo que estão compromissadas em diminuir a emissão de gás carbônico no meio ambiente e de trocar a matriz energética do ônibus. Então sim, está na perspectiva de mudar do diesel, da matriz fóssil para o elétrico, matriz limpa, até 2050. Mas nós vamos discutir isso durante o contrato, porque o BNDES já foi contratado para montar a estruturação do edital, que será para setembro do ano que vem, com total transparência. Mas é claro que eu estou aberto, é uma permanente discussão, fala muito se vamos ver as tecnologias do biodiesel, vamos ver as tecnologias do ônibus híbrido, que já estão falando disso, mas o que eu quero é a diminuição drástica do gás carbônico nos céus de Curitiba. Então isso é importante. E só para aproveitar eu proposta da candidata adversária, de tirar, acabar com a tarifa social da cidade implementada pelo Jaime Lerner, era há mais de 30 anos. Cobrando mais de quem mora mais longe, no Tatuquara, no Sítio Cercado, no Boqueirão, no Cajuru, e cobrando menos de quem mora mais perto do centro. Essa divisão da cidade não é benéfica para ninguém. Dividir a cidade é o que ninguém quer, nós precisamos unir. E ela falou, repetiu, agora está tentando reconstruir, mas ela não entende, não conversa. E ela falou, ela quer cobrar mais de quem mora mais longe, por quilômetro rodado, como se o ônibus tivesse um taxímetro rodando o preço lá para chegar até 20 reais. Então isso não existe, e no meu compromisso. é com a nova concessão do transporte coletivo, aí sim diminuir a tarifa, com responsabilidade. Por quê? Porque nós teremos um novo contrato, vamos otimizar linhas, vamos substituir linhas e daí sim podemos discutir um transporte coletivo num novo formato.

Roberta –  Outra proposta que teve bastante críticas é a questão da renovação das estações turbo com base na construção daquela Estação Agrarias, que foi uma estação que custou caro, 4 milhões de reais, e que muitos candidatos martelaram bastante nessa questão. Para você, esse é um modelo que pode ser aprimorado, que vai ser multiplicado, ou é necessário ser revisto?
Pimentel –
Nós faremos mais nove dentro do novo Inter2. Lembrando o seguinte, aquela estação-tubo, ela não é 4 milhões de reais a estação-tubo. Ela foi feita obras de drenagem para contenção de cheias e armazenamento d’água. Foram feitas obras de asfalto, de calçada, de estação-tubo climatizada. Então é todo um contexto na região. Por isso que ela foi mais cara se você comparar a estação-tubo com ela. Porque não é só a estação, é todo o formato. E é isso que nós queremos fazer em todo o anel de 28 bairros do Inter2, o novo Inter2. Por que essa obra da infraestrutura? Para que ela tenha, na maior parte do seu percurso, linha exclusiva para o ônibus. Para quê? Para que o ônibus diminua o tempo do percurso. Isso é qualidade de vida para o cidadão. E é o mesmo que nós estamos fazendo nas obras do Ligeirão Leste-Oeste, que está nesse momento em obras, lá na região do Cajuru, Capão da Imbuia, que ele vai fazer o desalinhamento das canaletas entre o terminal do Centenário, Vila Oficinas, o Capão da Imbuia, que será feito um novo terminal do zero, o Centro, o Campino de Siqueira, o Campo Cumprido e o terminal CIC Norte, que será um novo, naquele trecho no fim, lá perto da Universidade Positivo, para quê? Para que o ônibus ultrapasse onde só para em terminais ou em um ou outro ponto, estação tubo, como faz o Ligeirão Norte Sul. O que acontece com isso nessas obras de infraestrutura? Quem faz o Ligeirão Norte Sul hoje, que é entre o terminal do Santa Cândida e do Pinheirinho, é 20 minutos a menos de tempo no trajeto de ponto a ponto. só num trajeto, no outro mais 20. São 40 minutos de qualidade de vida para sair um pouquinho mais tarde de casa e chegar um pouquinho mais cedo. Então o transporte coletivo que é um dos grandes desafios, será uma das grandes prioridades, vou trabalhar com a nova concessão, diminuição da tarifa e manter e ampliar as obras de infraestrutura para diminuir o tempo do passageiro dentro do ônibus.

Kátia –  Ainda falando de transporte coletivo, afinal de contas é um assunto que interessa muito a população, o senhor tem dito que é uma janela de oportunidade o momento do contrato do ano que vem. O que a gente vai chamar de janela de oportunidade? Seria possível ter um compromisso de que a tarifa vai ser menor do que o valor que a gente tem hoje, afinal de contas hoje é uma das tarifas mais caras do Brasil. Seria possível esse compromisso do senhor nesse momento?
Pimentel –
Sim. Eu tenho falado isso. Eu quero diminuir a tarifa. Quanto? Não sei. Depende. Eu vou diminuir a tarifa a partir do novo contrato. A porcentagem nós vamos ver no decorrer da construção do edital. Mas sim. Por quê? Porque nós vamos otimizar linhas, nós vamos substituir linhas, nós faremos um novo contrato. E a janela de oportunidade que eu digo é para que a gente não erre. O transporte coletivo é eficiente, ele funciona, tem desafios a serem melhorados? Claro que tem, mas nós não podemos errar nessa grande chance de trazer as novas tecnologias, de manter a introdução do ônibus elétrico, a nova matriz do ônibus, novas interligações, lembrando que o nosso transporte coletivo é e continuará sendo integrado com a região metropolitana com tarifa única. E quem andar a cidade vai pagar uma tarifa só, única. A tarifa social, quem morar longe não vai pagar mais que o valor, que hoje é seis reais, ou o valor que for. Isso é o meu compromisso. E além do mais, eu vou introduzir a integração fora dos terminais também, que é uma demanda antiga da população e que agora é possível fazer.

Kátia – Essa redução de tarifa não seria com aumento de subsídio?
Pimentel –
Não, isso nós vamos ver como é que o edital de licitação vai mostrar, mas se tiver que fazer o aumento de subsídios será o orçamento público que vai subsidiar, porque nós temos que manter a tarifa justa para o usuário do transporte.

Martha –  E já que estamos falando em orçamento público, o orçamento desse ano deve fechar com superávit de R$ 1,3 bilhão. Eleito, vai fazer o que com esse dinheiro?
Pimentel –
Investir.

Martha – Em que? Já escolheu as obras ali do teu programa?
Pimentel –
Assim ó, vamos lá. Nós temos um grande recurso de investimento. Então, para que é esse investimento? Para manter a saúde integral, o aumento das 9 mil vagas de creche, que não será num ano só, será ao longo dos quatro anos, a implementação no primeiro dia de governo do vale-creche, que é uma novidade que eu trago, que a pessoa até a família, até três salários mínimos, vai receber o vale-creche, por quantidade de filhos que tiver, para contratar a vaga mais perto da sua casa ou do seu trabalho em creches particulares se não tiver vaga na creche pública. A saúde para todos, o investimento, o medicamento na unidade de saúde, manter as obras que nós temos em andamento, que é mais de um bilhão de obras em andamento.  Vou construir 200 quilômetros de calçadas acessíveis através do Programa Caminhar Melhor, manter a manutenção da cidade, a cidade limpa, a cidade bem cuidada, a zeladoria e começar o investimento nas unidades de saúde, nas duas lupas, concluir o projeto executivo do Hospital e Maternidade do Bairro Novo. Então esse recurso, que é muito para investimento, também 500 quilômetros de asfalto, sobre o antipó velho com calçada. Sobre isso é bom só dois minutinhos. Nós fizemos nos últimos oito anos 1.200 quilômetros de asfalto. Nos oito anos. O recape e começamos com prioridades. dadas pelo IPPUC, nosso órgão planejador. Ruas do transporte coletivo, depois ruas de equipamentos públicos, como unidades de saúde, unidades de educação, dos terminais de transporte. Como nós conseguimos concluir uma grande parte da malha desses esquisitos, agora eu vou fazer 500 quilômetros sobre o antipó, que é essas ruas de entrada de bairro que a população pede tanto nas audiências públicas, com uma inovação com calçada junto. Então serão os 500 quilômetros com calçada acessíveis para a gente poder investir na cidade.

Martha-  A calçada aí então vai deixar de ser uma obrigação do morador?
Pimentel –
  Não, continua sendo porque é uma lei, mas a Prefeitura pode, dentro do seu orçamento, investir onde pode. Por isso que nós fizemos 100 quilômetros nesses últimos quatro anos e eu vou fazer mais 200 nos próximos quatro no programa Caminhar Melhor e mais 500 com os 500 de asfalto sobre o antipó velho. Serão 700 quilômetros de calçada.

Roberta – Uma outra questão, um ponto de atenção é a questão do aterro lá na cidade industrial de Curitiba, que já foi alvo de ação civil pública recente, está há 27 anos numa área próxima de comunidades, também na área de proteção ambiental do Passaúna, e o licenciamento ambiental tem sido questionado já faz tempo pelo Ministério Público e há um novo prazo de encerramento, que é setembro do ano que vem. É possível garantir que dessa vez vai haver a desativação ali?
Pimentel –
É por isso que nós temos que ter um prefeito que busca soluções, experiências, porque o futuro a médio e longo prazo é que a gente termine com todos os aterros, porque o resíduo precisa virar em geração de energia. Queimar o lixo chama-se geração de energia. Para que a gente coloque na rede, para que saia de um passivo ambiental para gerar um ativo ambiental. Eu vou buscar a finalização, mas isso demanda da discussão com o Ministério Público, com o Tribunal de Contas, com o que é possível fazer. Mas o que eu me comprometo? Roberta, qual que é o meu compromisso? Trabalhar para o resultado com transparência. A população precisa saber o que está acontecendo. Tanto no aterro que temos ali na CIC, que é menor, quanto no aterro que tem na Fazenda Rio Grande, que também está chegando no fim a sua vida útil se não tiver alguns investimentos. E esse aterro é feito numa administração através do consórcio de lixo da cidade e região metropolitana, que é o CONRESOL, que nós precisamos trabalhar em conjunto. Então, esse trabalho é dinâmico, precisa ter um prefeito com liderança para tratar desse assunto, porque senão trava tudo na justiça e a cidade para.

Roberta –  É possível melhorar índice de reciclagem, reaproveitamento do lixo?
Pimentel
-É possível. Nós fizemos 40 pontos de ecocidadão em cidade, que são essas cooperativas que trabalham com o lixo reciclado e é possível sim. Continuando, campanhas de conscientização principalmente, porque eu aprendi Eu, Eduardo, com 40 anos, a separar o lixo na minha casa, quando eu tinha 10, na primeira fase do lixo que não é lixo. E agora ele voltou e eu quero fortalecer e ampliar campanhas de conscientização. E depois da coleta, através dos ecocidadãos, que são as cooperativas de recicladores, e aumentando. E outra coisa que nós temos feito e eu quero ampliar. É a compra direta das grandes empresas de reciclagem e das cooperativas, sem atravessador, porque assim não há exploração das famílias que mais trabalham lá na ponta, que estão trabalhando com suor e formando os seus filhos e conseguem vender direto com um custo maior. Isso além de ajudar na limpeza, gera renda para aquelas famílias. Então é possível, quero aumentar o número de ecocidadãos, mas principalmente equipá-los e fortalecê-los.

Martha – Eu quero fazer uma pergunta de campanha de novo, pode ser? As últimas pesquisas mostram o seu nome à frente, algumas com empate técnico e outras já sem empate técnico, mas enfim, a coisa está muito próxima. O que você pretende fazer daqui até domingo para consolidar, vamos dizer assim, essa liderança e chegar na eleição a ponto de ganhar?
Pimentel –
Pedi o voto de você, eleitor curitibano. Hoje saiu a pesquisa Atlas Intel, comigo nove pontos na frente da candidata adversária. Eu quero agradecer muito a confiança e fazer, Martha, o que nós estamos fazendo aqui, mostrar para a população, se for questionado, a verdade. Perguntado de proposta, proposta, do que fazer e como fazer. Eu quero falar com você, eleitor curitibano, dessa maneira. Qual a proposta? Eu não quero agressão, eu não quero a divisão da cidade, eu não quero ódio, improviso, a demagogia. Eu quero trabalhar com a verdade, com a construção, com a proposta. Você pode não concordar com algumas posições que eu tenha. Mas eu quero pedir o seu voto porque eu quero ser o prefeito para todos, com o conhecimento de que vou fazer o melhor de mim, obviamente, me dedicar de corpo e alma, mas o melhor do nosso orçamento público, ouvindo a população para o dia a dia da nossa cidade. É o futuro das nossas famílias, das nossas crianças, dos nossos idosos que está em jogo agora. Por isso que eu quero pedir uma grande união na cidade de Curitiba, para que a gente proteja a nossa cidade de qualquer divisão e agressividade. Precisamos cuidar da cidade com amor e união, mas principalmente com experiência, com preparo, com administração pública correta. Então nos próximos dias, Eu vou fazer isso, falar a verdade, andar a cidade, conversar com as pessoas e ir em todas as entrevistas. Porque só para também comentar, a adversária minha já cancelou sete entrevistas. Sete! Entre Bem Paraná, que ainda não confirmou, tinha cancelado, UOL, Banda B, Veja, entre tantas outras. Então, eu não tenho medo de falar absolutamente nada.

Katia –  Candidato, já que boa parte da discussão do segundo turno está centrada na questão dos vices, eu queria retomar esse assunto e perguntar qual que é a sua avaliação sobre o fato de o ex-presidente Jair Bolsonaro praticamente ter declarado apoio à sua oponente, sendo que ele é do PL, mesmo partido do seu vice. Então eu queria saber como o senhor se sente com essa situação e se a escolha do vice foi uma escolha sua.
Pimentel –
Sim, a escolha foi minha dentro de uma construção política. Eu sempre falei na pré-eleição que eu queria montar uma chapa, uma frente ampla de apoio a favor da cidade, em cima da base de apoio do prefeito Greca e do governador Ratinho Júnior. E fizemos isso. E a composição com o Paulo foi uma escolha tranquila, serena, não me arrependo nem um pouco. Pelo contrário, estou feliz por isso porque é um vice muito firme, com posições claras a favor da cidade e ficha limpa. Diferente do vice da candidata adversária, que tem uma série de denúncias, uma série de investigações, condenação em duas instâncias. Eu pergunto, se a candidata tiver que viajar, como é que o vice vai assumir? Ou será que ela está pensando ele também para algum cargo de secretário de finanças, por exemplo? Nós precisamos avaliar todas as opções. E me sinto tranquilo também quanto à questão do presidente Bolsonaro, porque o partido dele está na minha coligação e eu acredito que ele não vai se envolver no segundo turno em Curitiba, porque tem os dois candidatos que trabalharam para ele. Então eu estou muito sereno e tranquilo quanto a isso. Mas eu reafirmo, eu não quero mudar a ideologia de ninguém. Eu quero administrar a cidade para todos. Eu tenho minhas posições bem colocadas e firmes, não há problema nenhum. Mas eu quero administrar a cidade para todos.

Kátia – Pensando aí nessa controvérsia ainda, se houvesse uma nova pandemia, infelizmente, de Covid, como é que a crise sanitária, o senhor acredita, seria administrada nessa parceria que o senhor falou que a Prefeitura seria tocada pelo senhor e pelo seu vice? Há controvérsia sobre como é a posição do Paulo com relação à questão da imunização e da crise sanitária. O senhor acha que a gente não teria um problema aqui no Curitiba?
Pimentel –
Claro que não. Primeiro, Deus nos livre de ter outra pandemia. E não, o Paulo Martins é vacinado, já declarou isso, e eu sou totalmente a favor da ciência. Totalmente a favor da vacina. Só não vê quem não quer que a vacina ajudou a acabar com a pandemia. Então, muito tranquilo quanto a isso. Os profissionais e servidores da saúde têm o meu total respeito. Estamos juntos com isso.

Martha-  Bom, como nós combinamos, estamos chegando aqui no final. Eu quero agradecer a participação do candidato, a nossa sabatina. Agradecer também a participação das jornalistas Kátia Brembate e Roberta Canetti. E agora, candidato, você pode se despedir dos espectadores e fazer a sua manifestação final.
Pimentel –
 Muito obrigado a Marta, a Cátia, a Roberta pela oportunidade, aos telespectadores, ao Bem Paraná. Uma alegria poder vir aqui conversar francamente, olho no olho, com transparência. É assim que eu quero administrar a cidade. É assim que eu fui vice-prefeito por oito anos, secretário municipal de obras, secretário de estado das cidades, conhecendo, adquirindo conhecimento, dando resultado. E agora eu quero pedir o seu voto no 55 nesse próximo domingo. Agora é hora de unirmos Curitiba a favor do amor e do trabalho, da gestão com eficiência. Longe da divisão, do improviso, da demagogia. Nós não queremos uma cidade dividida, nós queremos uma cidade unida. Então eu quero pedir o voto de todos vocês. Se chegar alguma informação desencontrada no teu WhatsApp ou nas tuas redes sociais, procure no meu Instagram, no meu Facebook, Eduardo Pimentel, para a gente tirar toda a sua dúvida, porque eu trabalho com a verdade e com propostas. Se Deus quiser, quero ganhar a eleição com o voto de todos vocês, para que Curitiba tenha uma mudança segura e continue no caminho certo. Muito obrigado, que Deus nos abençoe, uma boa semana.

Perfil de Eduardo Pimentel

Nascido em 21 de setembro de 1984, Eduardo Pimentel tem 40 anos. Formado em Administração e pós graduado em Agronegócios pela Universidade Positivo e especialista em Cidades Inteligentes pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), com módulo em Nantes (França). Em 2017, foi eleito vice-prefeito de Curitiba, na chapa encabeçada pelo prefeito Rafael Greca e acumulou o cargo de secretário municipal de Obras Públicas. Eduardo Pimentel é casado com a publicitária e empresária Paula Mocellin Slaviero e pai de três filhos: Luca, Eduarda e Leonardo.

Sobre as entrevistadoras de Eduardo Pimentel

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Sabatina Bem Paraná (Foto: Franklin de Freitas)

Martha Feldens

Jornalista profissional com experiência em jornalismo diário impresso e on-line, com passagens por veículos da imprensa regional e nacional, como Jornal do Brasil, Editora Abril, Gazeta Mercantil e Grupo Band. Atuou também em comunicação governamental e assessoria política. Atualmente, produz o Blog da Martha Feldens, de política, no portal Bem Paraná, e o site de viagens Nuestra América.


Katia Brembatti

Com a série Diários Secretos, juntamente com três colegas, Katia Brembatti recebeu o Prêmio Esso, o Tim Lopes, o Ipys de melhor reportagem da América Latina e o Global Shining Light Award. É editora no Estadão Verifica, professora de Jornalismo na Universidade Positivo e presidente da Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo (Abraji), na gestão 2024-2025

Roberta Canetti

Roberta Canetti é jornalista, cofundadora da Bombai Comunicação e apresentadora da Rádio T. Formada pela PUCPR e graduada também em Direito pela UFPR, trabalhou como repórter (O Globo e Gazeta do Povo), produtora, editora e âncora de rádio (CBN, BandNews e Rádio T) e televisão (Band, RIC, Record News). Coordenou o Departamento de Vídeo da Prefeitura de Curitiba.

Ficha técnica

Coordenação e produção: Josianne Ritz
Produção e redes sociais: Luísa Mainardes
Operação e edição: Evandro Soares e Luísa Mainardes