O técnico do Coritiba, Mozart, explicou que mudou a função do meia Josué, 34 anos, dentro de campo. A posição segue a mesma, ou seja, meia ofensivo centralizado. Antes, em 2024, o jogador era um armador e tinha liberdade para circular por vários espaços do campo, sempre buscando espaços para construção de jogadas. Agora, o português vai atuar como uma espécia de ‘ponta de lança’, bem próximo do centroavante, tentando ser um jogador finalizador ou das assistências, especialista no chamado ‘último passe’.
“Em relação ao Josué, nós estamos tentando achar o melhor posicionamento para ele, seja do lado esquerdo, seja do lado direito. Hoje ele fez um gol próximo do gol e tentando fazer com que ele fique mais próximo do gol. Não que ele não possa, em alguns momentos, ficar um pouco mais recuado para armar jogadas e tal. Eu não tenho problema em relação a isso, o que não pode acontecer é sempre isso”, explicou Mozart, logo após a vitória por 4 a 0 sobre o Rio Branco, na última quarta-feira. Na partida, o meia fez duas assistências e marcou um gol.
Espaço reduzido
“Eu gostei bastante da participação do Josué, ele poderia ter feito um gol já com 3 ou 4 minutos, de cruzamento para trás, porque ele estava dentro da grande área. Então é um grande desafio você jogar em 15 metros de campo, entre linhas, próximo do zagueiro, próximo do volante, próximo do ponta, encontrar esse espaço para jogar. Eu sei que não é simples, são poucos jogadores que têm desenvoltura para jogar naquela região do campo, mas ele tem. E aí, cabe a mim fazer com que essa bola chegue até ele para ir, sim, ele ser decisivo”, destacou o treinador do Coritiba.
Capacidade técnica
“Um jogador com a capacidade técnica do Josué, ele tem que tentar ficar mais próximo do gol possível, para dar o último passe ou o penúltimo passe, para finalizar de curta ou média distância, como aconteceu hoje. E para fazer jogadas de infiltração, jogadas de cruzamento. E ele está se esforçando para fazer”, afirmou o treinador. “O meio-campo é o coração do 4-3-3, então é importante que o 5, o 8 e o 10 tenham essa participação, eles se complementem”, completou. “Hoje nós iniciamos com o Geovane, o Josué e o Sebá (Gómez), que se complementam bem. Têm características inclusive físicas diferentes. Então é dessa forma que eu entendo o 4-3-3”, comentou Mozart.