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Entregadores de aplicativos fazem paralisação nesta terça-feira (1°) (Foto: Franklin de Freitas)

Os motoristas de aplicativos de entrega realizam, em Curitiba, a segunda manifestação da semana nesta terça-feira (1º), na Praça Santos Andrade. Chamada de “Breque dos apps”, os motociclistas alegam precarização do trabalho e pedem aumento da remuneração dos entregadores. Eles querem um “aumento justo” do valor das taxas pagas à categoria.

A greve é nacional e, em Curitiba, também ocorreu nesta segunda-feira (31), na frente do Shopping Mueller. A paralisação tem quatro pautas centrais: definição de uma taxa mínima de R$ 10 por corrida; aumento da remuneração por quilômetro rodado de R$ 1,50 para R$ 2,50, limitação da autuação das bicicletas a um raio máximo de três quilômetros e pagamento integral de cada um dos pedidos, nos casos em que diversas entregas são agrupadas em uma mesma rota.

Trabalhadores de 59 cidades aderiram à paralisação, destas 18 capitais. Além de Curitiba, São Paulo, Maceió, Fortaleza, Belém, Salvador, Goiânia, Distrito Federal, Belo Horizonte, João Pessoa, Natal, Porto Alegre, Recife, Rio de Janeiro, Florianópolis, Porto Velho, Cuiabá e São Luís.

A manifestação é para marcar a paralisação da categoria. Eles pedem melhores condições de trabalho em serviços de delivery dos principais aplicativos em operação no Brasil, como iFood, Uber Flash, e 99 Entrega.

A Associação das empresas, em nota, diz que respeita o direito a manifestação. A Associação Brasileira de Mobilidade e Tecnologia (Amobitec) afirma que as empresas associadas ‘mantém canais de diálogo contínuo com os entregadores’ e ‘apoiam a regulação do trabalho intermediado por plataformas digitais, visando a garantia de proteção social dos trabalhadores e segurança jurídica de atividades’.