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(Ari Dias/AEN)

Mudar de profissão está se tornando uma realidade cada vez mais comum e desejada entre os brasileiros. Uma pesquisa da plataforma DataCamp revelou que 51% dos entrevistados estão dispostos a fazer uma transição de carreira no futuro, e 56% acreditam que essa mudança será ainda mais frequente entre as novas gerações. O estudo mostra que, ao contrário do que muitos pensam, escolher uma carreira não significa seguir o mesmo caminho por toda a vida.

Ainda segundo o levantamento, uma parcela de 17% dos respondentes da pesquisa acham o movimento de transição de carreira positivo, mas tem receio de arriscar, enquanto outros 16% também encaram como ação benéfica, mas sentem que o mercado de trabalho não está favorável no momento. Apenas 6% dos entrevistados não consideram a possibilidade como promissora para si. 

Quando perguntados sobre a relação entre a mudança de carreira profissional para as pessoas desta e das próximas gerações, além de entenderem que o movimento será cada vez mais frequente, os respondentes (40%) acreditam que a tendência também depende da área de atuação dos profissionais

Áreas mais promissoras

São diversas as motivações que levam um profissional a buscar uma transição de carreira. Insatisfação com a área de atuação, má remuneração e falta de perspectiva de crescimento são apenas alguns dos fatores que motivam os trabalhadores a trocarem de profissão – e que pesam no momento de escolha da nova área. Mas o que parece ser um consenso geral no tema, é que as áreas mais favoráveis para quem busca uma nova carreira estão relacionadas aos campos da tecnologia. 

Isso porque, para 76% dos entrevistados, profissões da tecnologia, como programação, desenvolvimento de software, cibersegurança, são as mais promissoras para quem deseja mudar de carreira atualmente. Na sequência, aparece o campo da inteligência artificial e machine learning, indicado por 72% dos internautas.

Outras áreas citadas com expressividade foram Comunicação e Marketing Digital (47%); Finanças, em campos como planejamento financeiro, contabilidade, administração (30%); Vendas e Gestão Comercial (23%); Sustentabilidade, ESG e Energias Renováveis (22%), e áreas do design, como design gráfico e design de produto (22%).

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Habilidades essenciais

Além da escolha da área, algumas das competências mais valorizadas pelo mercado de trabalho atualmente são as habilidades comportamentais. Se o desenvolvimento de conhecimentos técnicos são essenciais, as chamadas soft skills não ficam para trás quando o assunto é encontrar uma nova oportunidade e mudar de carreira.

Quando o assunto são as habilidades comportamentais, algumas se destacaram entre os entrevistados do estudo, com a inteligência emocional aparecendo em primeira colocação, com 67% das respostas. Na sequência aparecem a comunicação interpessoal (65%), capacidade de aprender (63%); trabalho em equipe (60%), e resolução de problemas (58%).