Neste sábado (5), o Athletico enfrenta o Amazonas, em Manaus (AM), pela 15ª rodada da Série B. O time paranaense não joga na capital do Amazonas há quase 50 anos. Na época, Sicupura, maior artilheiro na história do clube, ainda defendia as cores rubro-negras.
Em 1975, o Athletico jogou duas vezes em Manaus e perdeu ambas. Os dados foram compilados pelo professor Heriberto Machado, maior pesquisador da história do Furacão. Trata-se, inclusive, das duas únicas partidas do time na história na cidade amazonense.
Em 27 de agosto, o time paranaense levou 2 a 0 do Rio Negro, no estádio Vivaldão, em Manaus (a atual Arena Amazônia). A partida valia pela 3ª rodada do cruzamento dos grupos A e B, na primeira fase do Brasileirão. Sidney e Jorge Nobre marcara os gols. O Athletico, comandado por Valdemar Carabina, jogou com Altevir; Oliveira, Renato, Alfredo Gottardi e Ladinho; Frazão (Ademir) e Caio; Buião, Taquito, Vaquinha e Serginho (Sicupira). O time terminou a primeira fase em 6º lugar no grupo B e foi para a repescagem da 2ª fase.
No dia 26 de outubro, o Athletico perdeu para o Nacional de Manaus por 2 a 0, também no Vivaldão O jogo valia pela 1ª rodada do grupo 4 da repescagem e teve gols de Antenor e Lula. O técnico Nilson Borges escalou Clarino; Oliveira, Renato, Alfredo Gottardi e Ladinho; Beto, Caio e Sicupira; Buião, Careca (Serginho) e Paulo Moisés (Bira Lopes). Num grupo que ainda tinha Operário-MS, América-MG e Ceará, o Athletico terminou em 3º lugar e não conseguiu avançar.
Sicupira encerrou a carreira naquele mesmo ano. Em 14 de dezembro, entrou em campo pelo Athletico pela última vez, num jogo contra o Americano de Campos (RJ) em Cariacica (ES), num torneio interestadual que englobava equipes já eliminadas no Brasileirão.