
As obras de expansão da Cooperativa Agropecuária Tradição (Coopertradição), em Pato Branco, na região Sudoeste, do Paraná, estão avançadas. O investimento do grupe de cooperados da Coopertradição, de R$ 700 milhões, foi anunciado em 2023 e deve gerar 400 empregos diretos e indiretos. A unidade será high tech com uso de tecnologia 4.0, inteligência artificial e processos 100% automatizados na industrialização de soja.
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O investimento é voltado para a ampliação da indústria de farelo e óleo de soja. O empreendimento conta com o apoio Estado por meio do Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul (BRDE), que participa com R$ 34 milhões de financiamento, com recursos das linhas Prodecoop e PCA.
Unidade high tech elevará capacidade de industrialização da soja
Hoje, apenas 20% da soja produzida no Sudoeste é industrializada. Com sua nova indústria, a Coopertradição, criada em 2009 e com 3 mil cooperados, possibilitará ampliar em 25% o beneficiamento do grão, o que elevará para mais de 40% o índice de industrialização na região.
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A área total da nova indústria será de aproximadamente 600 mil metros quadrados, com capacidade produtiva prevista em 2 mil toneladas por dia, que pode chegar a 3,2 mil toneladas com a expansão do projeto.
A capacidade estática de armazenamento é projetada em 190 mil toneladas de soja em dois armazéns, além de 60 mil toneladas de farelo.
Unidade high tech de industrialização de soja
A indústria também contará com tecnologia 4.0, inteligência artificial, processos 100% automatizados, além de diversas iniciativas de sustentabilidade, como fonte de energia renovável.
“Essa é uma das maiores obras de industrialização de alimentos do Brasil, que vai potencializar ainda mais nossa vocação agropecuária, permitindo exportação com valor agregado e fortalecendo o Paraná como supermercado do mundo”, disse o governador Ratinho Junior em visita à obra nesta quarta, 16.
Para o presidente da cooperativa, Julinho Tonus, a presença do chefe do Executivo reforça o alinhamento entre os setores público e cooperativista. “Receber o governador do Estado na nossa obra é uma valorização ao trabalho sério e comprometido que estamos desenvolvendo. É também uma oportunidade de mostrar o quanto o cooperativismo pode ser instrumento de desenvolvimento, agregando valor à cadeia produtiva, gerando renda com inovação e sustentabilidade”, afirmou.
A unidade industrial, que será uma dos mais tecnológicas do Estado nesta área, integra uma série de investimentos recentes no Estado no setor agroindustrial, a exemplo das esmagadoras de soja da C.Vale, em Palotina, e da Coamo, em Campo Mourão.