
O jogo Athletico Paranaense x Ferroviária, nessa terça-feira (dia 22), na Arena da Baixada, pela Série B do Campeonato Brasileiro, teve homenagem ao ex-goleiro Flávio, que morreu em 13 de julho de 2025. Como jogador, foi campeão brasileiro de 2001 pelo clube paranaense.
A partida na Arena também teve protestos de torcedores contra a má fase do time, inclusive com faixas contra dirigentes. O clima antes do jogo já era tenso, com confusões envolvendo jogadores.


História de Flávio
Flávio Emídio dos Santos Vieira nasceu em Maceió (AL) em 1970. Surgiu na base do CSA e brilhou no profissional já nos primeiros anos, conquistando o bicampeonato estadual.
Em 1995, o goleiro foi contratado pelo Athletico, para disputar posição com o veterano Ricardo Pinto. Já fazia parte do elenco que conquistou a Série B daquele ano.
Virou titular em 1998 e ganhou destaque com as defesas espetaculares, de pura agilidade. Ganhou o apelido de ‘Pantera’.
Foi campeão paranaense em 1998, 2000, 2001 e 2002. Em 1999, um título de grande importância na época: a Seletiva da Libertadores de 1999. Com aquela conquista, o Athletico teve a chance de disputar a Libertadores pela primeira vez na história.
O grande momento de Flávio, porém, ainda estava por vir. Em 2001, foi titular absoluto e decisivo na conquista do Campeonato Brasileiro.
Depois de uma série de lesões, deixou o Furacão em 2003 e acertou com o Vasco. Não conseguiu se destacar no clube carioca, mas voltou a voar alto.
Ainda em 2003 foi contratado pelo Paraná Clube. Em 2006, conquistou mais um título do Paranaense. E, no mesmo ano, teve grande desempenho na campanha do 5º lugar no Brasileirão, sob o comando do técnico Caio Junior, garantindo vaga inédita para o clube na Libertadores.
Em 2007, repetiu as boas atuações na competição continental – o time foi até as oitavas de final – e no Brasileirão, mas não conseguiu evitar o rebaixamento. Defendeu o América-MG de 2008 a 2011. E encerrou a carreira no CSA, em 2013.