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Donos de bares, restaurantes e casas noturnas e trabalhadores do setor preparam para esta quinta-feira (17) uma manifestação que vai marcar os seis meses do primeiro decreto restritivo ao comércio na pandemia do novo Coronavírus em Curitiba.

Às 15h, os participantes irão se reunir no Centro Cívico para denunciar a perseguição e marginalização da categoria, enquanto locais e serviços públicos como praças, parques, feiras e transporte coletivo tem ocorrido aglomerações sem qualquer interferência. O protesto, que reúne diversas entidades que representam o segmento da gastronomia, entretenimento e turismo, vai sinalizar o retorno das atividades das casas noturnas, como tem ocorrido em grandes destinos turísticos do Brasil como Salvador, Brasília, Rio de Janeiro e São Paulo.

Em Londrina
Os organizadores tomam como exemplo a manifestação ocorrida em Londrina na segunda-feira (14). Representantes da categoria se mobilizaram em frente à Prefeitura, para se posicionar contra o decreto de lei seca que vai durar 14 dias e nesta quarta (16) foram recebidos  pelo secretário da saúde do município, Felipe Machado. Participaram da reunião também o vereador Guilherme Belinati, a representante da Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel), Fernanda Yumi, e o presidente da Associação Brasileira de Bares e Casas Noturnas (Abrabar), Fábio Aguayo. “Foi aberto um canal de diálogo, que é o queremos. Não podemos ser penalizados sem nem participarmos da discussão, termos acesso aos números. Temos a sinalização de que não haverá renovação decreto e saímos com uma nova reunião marcada para segunda”, afirmou Aguayo. Eles entregaram ao secretário, os protocolos de reabertura de eventos e um pedido de diálogo permanente com a Saúde antes das decisões na categoria. Atualmente, os bares de Londrina estão fechados e vigora no município uma Lei Seca após as 22 horas.

SERVIÇO

Protesto lembra os seis meses do primeiro decreto da pandemia em Curitiba
Dia e horário: Quinta-feira (17), às 15h
Centro Cívico de Curitiba.