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Pneus e troncos foram colocados sobre os trilhos da linha férrea da Companhia Rumo Logística, ex- ALL, na região de Morretes, litoral do Paraná, nesta manhã de quinta-feira, 24. Os obstáculos foram providenciados por membros do movimento dos caminhoneiros em greve nacional há quatro dias. Um trem, que seguia para o complexo portuário da baia do Porto de Paranaguá, foi parado pelos manifestantes. 

Segundo a assessoria da Rumo, a ferrovia já foi desobstruída e a empresa recorreu à medidas legais para evitar mais problemas como o ocorrido. 

Desde o início da paralisação, a movimentação do porto de Paranaguá caiu em 27%, segundo balanço realizado na última  quarta-feira (24), passando de 150 mil toneladas diárias para 110 mil. As informações são da APPA (Administração dos Portos de Paranaguá e Antonina).

Segundo a administração, um dos três berços do corredor responsável pelo escoamento de grãos parou de funcionar após quatro dias de greve dos caminhoneiros. Com isso, o porto registrou uma queda nas exportações de granéis de 85 mil para 60 mil toneladas diárias.

A importação de fertilizantes, por sua vez, foi interrompida nos berços de atracação em que o transporte da carga é feito por caminhões —  apenas os berços que operam com esteiras continuam funcionando. A movimentação de fertilizantes caiu de 25 mil para 10 mil toneladas diárias.