SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – A Fundação SOS Mata Atlântica vai fazer uma expedição técnica, nos próximos dias, em toda a bacia do Rio Paraopeba e São Francisco, para atestar a qualidade da água após o rompimento da barragem em Brumadinho. Ambientalistas, deputados e promotores se reuniram nesta segunda-feira (28) em Belo Horizonte para discutir os danos causados pela tragédia.
Malu Ribeiro, representante da Fundação SOS Mata Atlântica, disse que a concentração de poluentes na lama da barragem em Brumadinho é muito maior da que houve em Mariana.
“Os lençóis freáticos que abastecem as nascentes da região estão contaminados com rejeitos mais densos do que os de Mariana”, disse.
“Vamos coletar água a cada 40 quilômetros, a partir de onde os rejeitos de minério encontraram o Rio Paraopeba e verificar a presença de organismos vivos. O dano ambiental não se limita a área atingida, mas todo o ecossistema da região”, explica a ambientalista.