SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – Os usuários dos trens da CPTM e do metrô que possuem o Bilhete Único ainda podem recarregar o cartão pelo preço de R$ 4, tarifa em vigor até as 23h59 deste sábado (12). Após esse horário, quando passam a valer os novo preços, cada passagem unitária custará R$ 4,30.
Segundo a SPTrans, as recargas feitas com os preços atuais terão validade durante o prazo adquirido.
Nesse caso, uma pessoa que comprar a recarga mensal vai continuar pagando R$ 4 pelas passagens até o fim desses créditos. Tais valores, no entanto, já não são aplicáveis para a utilização dos ônibus, cujas passagens estão mais altas desde o dia 6 de janeiro, também em R$ 4,30.
O reajuste dos trens, autorizado pela gestão de João Doria (PSDB), foi de 7,5% e ficou acima da inflação acumulada de cerca de 3,5% desde a data do último aumento, em janeiro de 2018. Na ocasião, a passagem subiu R$ 0,20 e foi de R$ 3,80 para R$ 4.
Galeria Metrô e CPTM aumentam fatia da mobilidade de SP Nova pesquisa Origem e Destino do Metrô aponta queda da participação dos ônibus https://fotografia.folha.uol.com.br/galerias/nova/1619590943544589-metro-e-cptm-aumentam-fatia-da-mobilidade-de-sp A tarifa integrada dos trens do Metrô e da CPTM com os ônibus que circulam na capital paulista também sofreu reajuste. O valor do bilhete subiu de R$ 6,96 para R$ 7,48. Outros cartões, como o fidelidade e os temporais, também terão alterações. O bilhete mensal exclusivo para trens custará R$ 208,90 (comum) e R$ 323,80 (integrado).
Quem aproveitar para fazer a recarga antes do reajuste e optar pelo valor máximo de R$ 350 vai economizar seis viagens. Hoje o passageiro faz 87 viagens de ônibus, metrô ou trens com essa recarga –após o reajuste, o número cairá 81 para viagens.
No final do ano passado, o prefeito Bruno Covas (PSDB) anunciou aumento da passagem de ônibus na cidade de São Paulo de R$ 4 para R$ 4,30. A prefeitura afirmou se tratar de uma reposição das perdas dos últimos três anos, uma vez que em 2016 e 2017 não ocorreram reajustes.
As gratuidades para idosos, estudantes, portadores de necessidades especiais e desempregados serão mantidas.