Smurfs e a Vila Perdida, cartaz a partir de hoje no cinema, é o primeiro totalmente produzido em animação digital, o que fez muito bem à franquia, mirando-se no exemplo recente de Snoopy. Na mesma situação dos Smurfs, o beagle e seus amigos eram mais conhecidos do público adulto, mas o filme caiu no gosto da criançada.

Os Smurfs e A Vila Perdida é o terceiro filme sobre estas criaturas azuis mágicas que vivem no meio da floresta. Após o desastre de crítica perante o mau desenvolvimento do live-action feito nos seus dois antecessores, a Sony Pictures então apostou em uma nova versão inteiramente animada, trazendo o bastante experiente diretor Asbury.

No início da trama, Papai Smurf (Patinkin) nos apresenta sua vila e já percebemos a quantidade imensa de Smurfs masculinos, todos com uma característica em sua personalidade que os diferenciam: existe o Smurf desastrado, o gênio, o forte, o fofoqueiro, o caipira, e dentre outros tantos existe a única personagem feminina, Smurfette, que não sabe sua função na comunidade ou o que o ette significaria, principalmente por ter sido inicialmente uma criação de Gargamel (Wilson) para destruir seus companheiros. Descobrindo a possível existência de outra vila Smurf, a personagem então se aventura na Floresta Proibida com seus amigos Desastrado (McBrayer), Gênio (Pudi) e Robusto (Manganiello), para alertar os seus habitantes da chegada do vilão que pretende sugar a sua magia e, por meio da esta, se transformar em um poderoso feiticeiro.