Roberto Rivellino foi um dos craques da seleção brasileira de 1970, considerada por muitos como a melhor de todos os tempos. Nesta sexta-feira (1º), o jogador completa 70 anos de idade. Veja 70 curiosidades sobre ele.

1) Foi criado no Brooklyn, perto do Morumbi, em São Paulo

2) Tinha um irmão que jogava quase tanto quanto ele, mas que não seguiu carreira com profissional

3) Começou a carreira no futsal

4) Fez carreira no Corinthians, mas torcia pelo Palmeiras quando criança

5) Imortalizou o drible elástico

6) Dono de um potente chute de pé esquerdo, ganhou o apelido de “Patada Atômica”

7) Quando jogador, tinha 1,71 m e 75 kg

8) O bigode que o caracterizou começou a ser cultivado durante a estadia da seleção brasileira no México para a Copa de 1970

9) Pelé era o jogador mais admirado por Rivellino, dentro e fora de campo

10) Foi o grande ídolo do argentino Diego Armando Maradona

11) Em 2014, Maradona convidou Rivellino para participar de seu programa televisivo De Zurda (“De Canhota”), apresentado pelo ex-craque argentino durante a Copa do Mundo. Nele, Rivellino voltou a afirmar que Pelé foi o melhor jogador que ele já viu em campo

12) Acha a Taça Jules Rimet muito mais bonita que a Taça Fifa

13) Durante anos, seu nome foi grafado como Rivelino, com apenas um L, na imprensa. O nome só passou a ser grafado corretamente depois que o próprio Rivellino afirmou, em 1987, que era o nome que constava em seus documentos

14) Nos planos iniciais do técnico Zagallo, não seria o titular na Copa de 1970

15) Ganhou a vaga como titular na seleção de 1970 após um amistoso contra a Áustria e depois de uma reunião entre os jogadores

16) Na seleção de 1970, Rivellino atuava como um meia-ponta, com bastante liberdade para atacar pelo lado esquerdo

17) Fez o primeiro gol da seleção na Copa de 1970, cobrando falta contra a Tchecoslováquia

18) Na Copa de 1970, atuou em cinco jogos e marcou três gols – contra Tchecoslováquia, Peru e Uruguai

19) Deu duas assistências na Copa – ambas na vitória de 4 a 2 sobre o Peru

20) Levou um cartão amarelo na final da Copa de 1970

21) Desmaiou no gramado do estádio Azteca após a conquista do título da Copa de 1970 e, mesmo durante o atendimento, foi cercado por fãs

22) Depois da final, o lateral Zé Maria quis cortar o bigode e Rivellino não deixou

23) Entrou na seleção ideal da Copa de 1970

24) Recebeu US$ 14 mil da CBD (Confederação Brasileira de Desportes) pelo título mundial de 1970

25) Herdou a camisa 10 da seleção brasileira após a aposentadoria de Pelé

26) Revelou à ESPN que a seleção de 1970 não era totalmente unida. Citou que havia diferenças entre Pelé e Fontana, por exemplo

27) Na Copa de 1974, fez sete jogos e marcou três gols – contra Zaire, Alemanha Oriental e Argentina

28) Um dos gols de Rivellino em 1974 ficou imortalizado. Contra a Alemanha Oriental, ele cobrou uma falta e a bola passou pela barreira exatamente onde estava o brasileiro Jairzinho. Antes da partida, os dois haviam combinado a jogada

29) Após a derrota para a Polônia, na decisão do terceiro lugar em 1974, Rivellino declarou que o quarto lugar condizia com o futebol brasileiro naquele momento

30) Em 1976, protagonizou uma briga generalizada numa partida entre Brasil e Uruguai. O Brasil venceu por 2 a 1 e Rivellino fez um dos gols

31) Nesse dia, saiu correndo para não ser atingido pelo uruguaio Sergio Ramirez (que virou treinador e comandou várias equipes do Paraná)

32) Na Copa de 1978, fez três jogos pela seleção brasileira e não marcou gols

33) Na Copa de 1978, machucou-se após a primeira partida, contra a Suécia. Só voltou nos dois últimos jogos do Brasil do Mundial, ao entrar no segundo tempo contra Polônia e Itália

34) Em seu melhor momento na Copa de 1978, armou a jogada que gerou o gol da vitória do Brasil contra a Itália (2 a 1), na decisão do terceiro lugar

35) Em 1978, Rivellino era para ser o capitão da seleção, mas, com a lesão, perdeu a braçadeira para o goleiro Leão

36) Ganhou apenas um título pela seleção, o da Copa de 1970

37) Na seleção brasileira, soma 122 jogos e 43 gols, incluindo jogos não oficiais

38) Foi para o Corinthians depois de ter sido mal avaliado em testes no Palmeiras

39) Quem não o avaliou direito foi o técnico Mario Travaglini, que depois pediu desculpas

40) Estreou pelo time profissional do Corinthians em 1965. Antes, atuou pelos aspirantes do clube

41) No Corinthians, jogou ao lado de Mané Garrincha em 1966

42) Nunca ganhou um título estadual no Corinthians, em nove anos de casa

43) Saiu do Corinthians em 1974, carregando a culpa pela perda do título do Campeonato Paulista contra o Palmeiras – até então, o time estava sem títulos desde 1954

44) Seu único título pelo Corinthians é o Rio–São Paulo de 1966. Mas nesse ano a competição foi disputada em pontos corridos e houve um empate entre quatro equipes – Botafogo, Corinthians, Santos e Vasco – na primeira posição. Os quatro foram declarados campeões. Se valesse o critério de saldo de gols, o Botafogo teria sido o único campeão

45) No Corinthians, soma 474 jogos e 144 gols

46) No Corinthians, ganhou o apelido de Reizinho do Parque

47) Ganhou um busto em sua homenagem no Parque São Jorge

48) Bateu o pênalti que foi o primeiro gol da Arena Corinthians

49) Ao deixar o Corinthians, foi para o Fluminense, onde atuou entre 1975 e 1978. O time carioca resolveu fazer um esquadrão, com nomes como Carlos Alberto, Gérson e Paulo Cézar Caju

50) No Fluminense, ganhou os títulos estaduais de 1975 e 1976 e foi duas vezes semifinalista do Brasileirão – perdeu para Inter e Corinthians as vagas nas respectivas finais

51) Foi assediado para jogar no Real Madrid em 1976, mas o Fluminense rejeitou a proposta

52) No Fluminense, ganhou o apelido de Curió das Laranjeiras

53) No Fluminense, soma 159 jogos e 53 gols

54) À ESPN, Rivellino comparou o Fluminense, chamado de máquina tricolor com o Barcelona atual. Segundo ele, a equipe carioca da época tinha posse de bola e chegava de forma rápida ao ataque.

55) Deixou o Fluminense em 1978 e foi para o Al Hilal, da Arábia Saudita

56) Ganhou dois títulos pelo Al Hilal, o campeonato Saudita (1979) e a Copa do Príncipe Faisal Bin Fahad (1980)

57) No Al Hilal, soma 57 jogos e 23 gols

58) Após desavenças com dirigentes árabes, Riveliino encerrou a carreira em 1981, aos 35 anos

59) Nega que tenha tido proposta para atuar no São Paulo quando retornou ao futebol brasileiro, em 1981

60) Admite, porém, que participou de um treino de dois toques no São Paulo. E arrebentei, brinca

61) Depois de 1986, já com 40 anos, foi chamado para a seleção de másters, criada pelo locutor Luciano do Valle

62) Pela seleção de másters, perdeu o título mundial de 1987, na final contra a Argentina

63) Neste Mundial, marcou dois gols, contra Itália e Alemanha

64) Teve sua chance de desforra em 1989, ao ser campeão na final contra o Uruguai. Marcou um gol na vitória por 4 a 2

65) Foi o principal nome da seleção brasileira de másters até 1989

66) Foi escolhido para integrar a seleção da América do Sul do Século 20. O time tem Fillol (Argentina); Carlos Alberto Torres (Brasil), Figueroa (Chile), Passarella (Argentina) e Nílton Santos (Brasil); Didi (Brasil), Di Stéfano (Argentina), Rivellino (Brasil) e Maradona (Argentina); Garrincha (Brasil) e Pelé (Brasil)

67) O último 10 que realmente me encantou, à moda antiga, foi o Zidane, disse Rivellino em 2014

68) Rivellino elogiou a biografia escrita pelo jornalista Maurício Noriega, lançada em novembro

69) Hoje, Rivellino mantém um complexo de campos de grama sintética, que leva seu nome (Rivellino Sports Center)

70) Rivellino também é comentarista no programa Cartão Verde, da TV Cultura.