Edílson de Souza
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A hora é agora!
Com a aproximação do final da competição, a cada resultado negativo, o Atlético fica na iminência de ser rebaixado para a série B do Campeonato Brasileiro. E, com os últimos insucessos, a torcida atleticana já começa a buscar os culpados pelo fracasso.
Aos olhos do torcedor, pode ter havido de tudo um pouco nesta campanha. Começa por uma diretoria composta por pessoas inexperientes e que afastaram aqueles que conheciam um pouco de futebol.
É inegável que na administração financeira, em termos de patrimônio, eles conseguiram manter-se em alta. Contudo, ter sucesso na condução do futebol é administrar de forma diferente. Neste aspecto, deram-se muito mal.
A conseqüência do desconhecimento futebolístico é a formação do atual elenco. Eles podem ter como resposta que fizeram a sua parte e reforçaram o time ao contratarem jogadores como Madson, Cleber Santana, Marcinho, Morro Garcia. Puro equívoco. Imagino que o técnico Antonio Lopes olha para seu grupo de jogadores e não vê muitas opções de mudanças de rota.
A avaliação feita por essa diretoria após conseguir chegar à 5ª posição no ano passado foi lastimável. Não conseguiram enxergar as fragilidades que havia no grupo. Quando contratou, a diretoria o fez muito mal. Sem contar as perdas ocorridas, as quais não foram substituídas à altura daqueles que saíram. Agora, se no ano passado o time já não era essa maravilha toda, o que dizer depois de perder jogadores importantes?
A cobrança passa também pelos jogadores. Aos olhos dos torcedores, há uma pré-disposição de alguns atletas em prejudicar o clube. Pois cometem erros primários que vem causando um dano muito grande. São pênaltis cometidos sem necessidade e principalmente falhas gritantes quando dos gols dos adversários.
E para fechar, tem a questão da política interna. São brigas desnecessárias que só servem para promover a destruição. Sem falar nos confrontos das torcidas que deveriam ser irmãs.
Na hora de maior turbulência como esta, com a possibilidade de cair de divisão, o que menos colabora são as disputas pelo poder, por simples vaidade. É hora de haver união de todos para evitar o pior. Juntos, diretoria, oposição, torcida e jogadores devem remar para o mesmo lado. Unidos com certeza serão muito fortes para evitar o rebaixamento.

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Gabriel Barbosa
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Concorrentes
Se não fosse nossos concorrentes diretos ao rebaixamento, com certeza já teríamos jogado a toalha. Como os outros times estão ajudando o Atlético, agora só falta o time se ajudar. Para o torcedor atleticano, cada jogo é uma angústia. Contra o Botafogo, antes mesmo da pelada começar o torcedor já se encontra derrotado. Sabe por quê? Simplesmente porque temos o pior ataque do Brasileirão. Sendo assim, chegamos à simples conclusão que mais uma derrota está anunciada.
Muito bonitas as palavras de Paulo Baier após o jogo, que convoca a torcida e a imprensa para dar apoio. Só que até nosso craque se esquece que a torcida está jogando muito mais que o time desde que o campeonato começou. Mesmo assim, apoio não faltará, porque torcemos para o clube e não para jogadores que estão envergonhando e manchando a instituição. O Atlético, Baier, é nossa razão de viver. Ou por que você acha que viajamos o Brasil inteiro torcendo por esse clube, gastando do nosso bolso? Temos orgulho de deixar isso bem claro, aqui ninguém tem rabo preso com diretoria nenhuma. Então, você não precisa vir pedir isso para a torcida, que isso sabemos fazer muito bem.
Para todos os jogadores que estão denegrindo a imagem do clube, imaginamos que neste domingo apenas tenham vontade de jogar bola. Caso não saibam o que é isso, aproveitem o sábado a tarde e vão ver o futebol amador de Curitiba, quem sabe lá vocês terão alguma inspiração para domingo. Desistir jamais. O Atlético é muito mais que uma religião, só espero que novamente não fiquem no quase!

Um Ultra abraço!

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Luiz Carlos Betenheuser Júnior
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A cinco vitórias de mais um recorde

O monótono empate em 0 a 0 contra o Bahia, trouxe à tona a dificuldade enorme para o time do Coritiba atingir a meta diretiva para a temporada 2011. Chegar à Libertadores, restando oito rodadas, com nove pontos atrás do último colocado do G4, é uma tarefa muito, mas muito complicada mesmo. Tanto que o discurso do treinador e dos jogadores mudou depois do empate sem gols em casa.
Restará ao time buscar mais um recorde: o de vitórias numa temporada. Para isto, terá que vencer pelo menos cinco jogos. Serão quatro jogos em casa. E um AtleTiba, contra o arquirrival que ocupa hoje, a zona do rebaixamento.
Seria uma dupla jornada: bater o recorde e vencer o arquirrival, colaborando com a ida deles ao rebaixamento (se tudo continuar como está para eles).

Coritiba, a Torcida que nunca abandona!

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David Formiga
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Vinte e quatro pontos e uma esperança!
O Paraná, faltando oito rodadas para o término da Série B, encontra-se em 10º lugar, com 43 pontos, sete abaixo de Americana e Náutico (respectivamente, 3º e 4º no certame) e também a sete do Icasa, o primeiro dentro da zona de rebaixamento. Tal fato demonstra o equilíbrio da Segundona nesta temporada e também dá alguma esperança ao torcedor paranista, vez que, com 24 pontos ainda em disputa, qualquer coisa pode acontecer.
Obviamente, a esta altura do campeonato já podemos dizer, pelos resultados recentes, que dificilmente os de baixo conseguirão, nas rodadas restantes, um índice diferente do que vêm tendo. Assim, podemos praticamente cravar que existe apenas uma vaga em aberto para a queda, já que Vila Nova, Salgueiro e Duque de Caxias não demonstram ter forças para uma arrancada como a do Fluminense em 2009. Creio que Guarani ou Goiás podem completar a lista dos quatro relegados à terceirona.
Esse mesmo raciocínio pode se aplicar na parte de cima da tabela. Mas percebendo que Boa, Sport, Vitória, Bragantino e Criciúma notabilizaram suas campanhas por altos e baixos, somando-se a estes Náutico, Ponte Preta e Americana, não se pode garantir que consigam manter seu aproveitamento.
Lembremos que o Paraná teve uma fase sofrível nas últimas oito partidas de Fonseca e que, com Macuglia, a equipe mais pontua que passa em branco. Logo, uma eventual arrancada pode resultar, sim, na conquista da vaga. Das oito partidas a disputar, a primeira é com o Criciúma, a quem o time ultrapassaria na tabela em caso de vitória. A segunda é contra a Ponte Preta, também acima do Tricolor. A terceira, contra o São Caetano; a quarta, contra o Barueri, a quinta contra o ASA, a sexta contra o Guarani, todos buscando evitar a queda. A sétima, contra o Sport, que já pode estar fora da briga, e a última odisséia, em casa, diante do Bragantino, quem sabe disputando a vaga.
O Paraná, para conseguir a proeza de lutar pelo acesso, deve entender sua situação. E o técnico Guilherme Macuglia deve parar de insistir com jogadores medianos, devolvendo a equipe algo da base que vinha apresentando. Sílvio e Dionísio não atuam melhor que Maycon Freitas ou Serginho. Com Dinélson e Cambará retornando e os demais atletas não levando cartões amarelos, pode o treinador paranista manter uma mesma estrutura que, se atuar com vontade, pode dar essa alegria ao torcedor.

Força Tricolor!!!

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Edílson de Souza
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