O jogo na cidade de Foz do Iguaçu foi o confronto dos desesperados. De um lado, o Foz, time da casa, precisando vencer, contando com o apoio dos seus torcedores e na luta para passar para a próxima fase da competição. Do outro, o Paraná, um time assombrado pelo fantasma do rebaixamento e totalmente despersonalizado e sem a mínima confiança de seus torcedores.
Nesse momento de ajuste, com a chegada do novo treinador, o mais importante é valorizar um futebol de resultados. O Paraná Clube venceu, mais uma vez sem convencer. Porém, convencer é o que menos interessa.
Por mais que tenha sido um sofrimento, a vitoria na fronteira foi merecida. O feito pode ser considerado fundamental por dois aspectos. Primeiro, pelo afastamento da possibilidade de ser rebaixado para a série B do Campeonato Paranaense. Segundo, e principal aspecto, pela possibilidade real de alcançar uma classificação para a próxima fase.
As esperanças de passar para a próxima fase de competição estão centradas na ultima rodada. Jogará em casa contra o praticamente rebaixado Iguaçu, de União da Vitoria. Se vencer, entra; mas se perder pode ficar fora das finais da competição. Aí reside o perigo. Nas partidas realizadas na Vila Capanema, o Paraná Clube, pela pressão exercida pela torcida,  não conseguiu vencer nem jogar um bom futebol. Aqui lembro: Cianorte, Mixto de Cuiabá, Rio Branco, Londrina… a exceção foi o clássico com o Coritiba.
A hora é de apoio, não de critica. Durante os 90 minutos, a torcida deve ajudar o time a vencer. Obviamente, se o resultado positivo não vier, todos terão direito de cobrar. Afinal, o principal objetivo não é a competição local, e sim o retorno para a elite do futebol brasileiro.

Edílson de Souza  – [email protected]

A hora é agora
Depois de passar o campeonato inteiro alternando bons e maus momentos, chegou a hora da equipe atleticana acordar. Duas derrotas mostram que o time precisa de mudanças. Já passou da hora de Galatto voltar a ser titular no gol, e Geninho tem que pensar melhor no esquema de jogo. Quem sabe jogar apenas com dois zagueiros não melhoraria? O ultimo jogo teste é amanhã, porque depois o desperdício de qualquer ponto pode nos tirar o título.
 
Comemoração
Este jantar de quinta feira será uma homenagem à torcida atleticana. Você, que ainda não adquiriu o convite, não demore. Será um encontro com diversas gerações de torcedores. Como dizia Lombardi Junior, todos os caminhos levam a Santa Felicidade!
 
Copa do Brasil
Foram anunciados horários e datas para a segunda fase da Copa do Brasil. Quando jogamos a primeira partida fora, o horário estabelelecido não esta na grade da TV aberta. No Jogo do Coritiba e do Paraná Clube, caso haja o jogo da volta, o torcedor das duas agremiações terá que enfrentar o horário das dez. Quando defenderão o interesse do futebol paranaense?

 Pense
 Não esta na hora de voltar a ASTOPAR?
 Um Ultra abraço!

Gabriel Barbosa – [email protected]

Só o Marcelinho não basta
 O Coritiba mostrou sinais de dificuldade contra o Nacional de Rolândia — um time que se mostrou guerreiro, não abusou de violência e jogou bola. No segundo tempo, levou problemas para a zaga coxa-branca. Contra um time com uma folha salarial infinitamente menor, o Coritiba quase se complicou.
Fica evidente que, para um campeonato regional, o atual elenco basta para decidir um título. Só que não é só decidir, é também conquistar. Logo, terá que lutar por isso. Mas, para o Brasileirão, que inicia já em maio, é evidente a necessidade de reforços.
Só o Marcelinho Paraíba, que trouxe mais qualidade ofensiva, não será suficiente para uma campanha capaz de levar o Coritiba aos primeiros lugares. Os alas/laterais não vão bem ofensivamente, a zaga mostra-se lenta, não temos um volante de força na marcação. E não temos um meia-armador. O Coxa precisa de reforços.
 Coritiba, a torcida que nunca abandona!

Luiz Carlos Betenheuser Júnior  – [email protected]

Vencer na Vila!
O Paraná, após suada vitória sobre o Foz, retornará à Vila Capanema amanhã à noite para enfrentar sua “filial” (o Iguaçu), pela rodada derradeira da primeira fase do estadual.
Em 13 partidas pelo Estadual, o time da Vila venceu cinco, empatou duas e perdeu seis — duas delas em casa, contra Rio Branco e Londrina. Na Vila, o Paraná concedeu empates a Paranavaí e Cianorte. Sáo 10 pontos perdidos. Pelos tropeços em casa, soma apenas 17 pontos.
Em sua irregular campanha, o Tricolor marcou 18 gols e sofreu um a mais. Apesar disso, é notório que, em fases decisivas, um time tradicional faz valer o peso de sua camisa.
Mas… e quando a maioria da torcida não ajuda, o que fazer? A média atual de presentes nas partidas do Paraná Clube reflete a falta de interesse com o clube ou mesmo o desânimo com a sequência de resultados infelizes. Embora o torcedor esteja degostoso com o momento, esse afastamento não seria prejudicial? O atleta em casa fica mais motivado olhando para uma arquibancada vazia ou lotada, empurrando o time?
O Paraná em 2006 teve média superior a 10 mil pagantes no brasileirão. Com o “sócio-torcedor”, o paranista paga por mês o equivalente a um ingresso de geral em qualquer lugar do País. Mesmo assim, há quem reclame — pior, tem quem, vendo a situação do clube, não se digna a ir a campo.
Sobre relacionamentos, aprendi que aquele que ama tem que fazê-lo nas horas boas e nas ruins. Na dificuldade, amparo é necessário, fato que alguns paranistas estão ignorando. Demonstre seu amor pelo Paraná, é hora de exercer o paranismo. Todo apoio será fundamental para que o tricolor possa vencer na Vila e seguir adiante no estadual.
Teu destino é vitória!

David Formiga – [email protected]